O vendedor viajante José de Souza Rodrigues, de 67 anos, está desaparecido desde o dia 4 de novembro. A última notícia que a família, que reside em Brasília, teve do vendedor, é que ele estava trabalhando em Almas, região Sudeste do Tocantins e morando em uma casa alugada na cidade. Em entrevista ao Conexão Tocantins na manhã deste sábado, 26, o filho da vítima, policial militar Carlos Alberto Ferreira Rodrigues, informou que ainda não há nenhum sinal do pai desaparecido há mais de 20 dias.
Conforme o Boletim de Ocorrência registrado na delegacia de Almas, testemunhas confirmaram que o senhor José estava dividindo a casa alugada no centro da cidade com um outro homem, reconhecido como Francimildo Ferreira de Menezes. Segundo informou Carlos Alberto, que é policial militar no Distrito Federal, suas investigações o levaram a descobrir que Francimildo, natural de Araguaina, já possuía uma extensa ficha policial nos estados do Piauí, Rio Grande do Norte e no Tocantins. “Só no Piaui ele fazia parte de uma quadrilha de roubo e desmanche de carros-forte”, disse ao Conexão Tocantins.
Mesmo o caso sendo registrado na Polícia Civil como desaparecimento e furto de veículo, pelo desaparecimento da caminhonete do senhor José, a família da vítima trata o ocorrido como seqüestro e teme pelo bem-estar do vendedor. De acordo com a ocorrência, José de Souza Rodrigues estava bem no dia em que desapareceu. Conforme explicou uma testemunha ao filho do vendedor, ele ia entrar em casa para fazer um café, quando começou a passar mal.
Quem o socorreu, de acordo com o BO, foi Francimildo, que o levaria a um hospital para ser tratado e medicado. No entanto, segundo informações do policial Carlos Alberto, ele não deu entrada em nenhum hospital, clínica, ou Pronto Atendimento da cidade, ou região. Carlos Alberto ainda informa que buscou as fotos de Francimildo nos registros policiais e, ao consegui-las, mostrou para os vizinhos da casa alugada por seu pai e recebeu deles a confirmação de que era aquele homem quem dividia o imóvel com o senhor José dos Santos.
O policial militar do DF ainda teceu duras críticas à atuação da Polícia Civil do Tocantins e frisou que o único apoio que tem recebido no Estado tem sido da PM de Almas, no sentido de auxiliar nas investigações. “É uma vergonha”, completou.
Ele mesmo tem percorrido a região atrás de informações que possam levar ao paradeiro de seu pai. “Eu já percorri mais de 280 quilômetros atrás de notícias. Esses dias mesmo me ligaram falando que haviam visto meu pai em um banco em Ponte Alta e que ele estava hospedado lá. Quando procurei, não encontrei registro dele em nenhum hotel da cidade”, disse.
As investigações ainda seguem e a família ainda procura por informações do paradeiro do vendedor José de Souza Rodrigues. O Conexão Tocantins tentou contato com a delegacia de polícia da cidade de Almas, mas até o fechamento desta matéria, ainda não havia conseguido contato.
Qualquer informação sobre o paradeiro de José de Souza Santos Rodrigues, ou Francimildo Ferreira de Menezes, ligar no telefone (63) 9218 8374.