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Polí­cia

A Polícia Civil do Tocantins trabalha para capturar os assaltantes que fizeram refém a família do gerente do Banco Bradesco, em Porto Nacional, ontem, quinta-feira 29, por volta das 12 horase roubaram da agência, cerca de R$ 60 mil.

Dois homens chegaram à residência do gerente fazendo-se passar por agentes de saúde, usando inclusive, panfletos de prevenção no combate à dengue. Ao chegar a casa, o funcionário do banco deparou-se com a sua família refém dos dois assaltantes. Os homens anunciaram o assalto e pediram, inicialmente, R$ 100 mil, momento em que afirmaram que, caso o valor não fosse repassado, a mulher e os filhos do gerente seriam mortos.

De acordo com as declarações prestadas pelo funcionário do Bradesco à Delegacia de Porto Nacional, osassaltantes afirmaram que já monitoravam a rotina de todos há aproximadamente 15 dias, que havia mais dois homens armados dentro do banco naquele exato momento, e que os bandidos usavam dois rádios de comunicação.

Após convencer os assaltantes de que não havia os R$ 100 mil na agência, o gerente foi buscar a quantia de R$ 60 mil, o que foi repassado para um dos homens. Enquanto issoa família seguia com um dos homens no sentido Porto Nacional - Palmas.

Quando soube que o dinheiro havia sido repassado para o seu comparsa, o criminoso desceu do carro na altura do Setor Industrial e as vítimas foram resgatadas pelo Grupo de Operações Táticas Especiais – Gote, próximo a um supermercado da Capital, e conduzidos à Delegacia de Investigações Criminais Complexas – Deic.

Os peritos já realizaram os procedimentos no carro e na casa, e as equipes de policiais civis de Porto Nacional e de Palmas, diligenciam na captura dos envolvidos. De acordo com o delegado chefe da Polícia Civil, Reginaldo de Menezes Brito, a Polícia, após os trabalhos iniciais de apuração, dará sequência no sentido de prender o mais breve possível os assaltantes e esclarecer os fatos, com um trabalho conjunto entre as Polícias Civil e Militar, para mais uma vez desarticular qualquer ação de criminosos que tentam se instalar no Tocantins. (Ascom SSP)