Na semana que se celebra o Dia Internacional da Mulher, a Coordenadoria da Mulher, Direitos Humanos e Equidades da Prefeitura de Palmas também comemora o seu 7º ano de criação. Ato que será comemorado nesta sexta-feira, 9, às 8 horas, na sede da Comudhe, no Parque Cesamar.
Na ocasião também será feita apresentação do Projeto do Observatório da Lei Maria da Penha, e lembrado os 80 anos do voto feminino, além de discutido a importância da reforma política que introduza efetivamente as mulheres nos espaços de poder.
Comudhe
Ao ser criada pelo prefeito Raul Filho em 2005, a Coordenadoria da Mulher, Direitos Humanos e Equidades inaugurou um formato de gestão em que a preocupação com a efetivação dos direitos humanos e o combate à discriminação e violência, especialmente contra a mulher, esteve sempre entre as prioridades.
Desde então, a Comudhe promove o atendimento às mulheres, através do Centro de Referência Flor de Liz às Mulheres Vitimas de Violência, e também o acolhimento aos casos onde há risco à vida na Casa Abrigo. No centro, que funciona na sede da Comudhe, as mulheres recebem orientação psicológica, jurídica e social e, ainda, periodicamente incentivos à sua capacitação pessoal, visando a geração de renda.
Entre os meses de janeiro a dezembro de 2011 um total de 118 mulheres receberam atendimento social, 170 atendimento psicológico, 92 tiveram assistência jurídica. O centro está localizado no Parque Cesamar, na sede da Comudhe. Os interessados podem ligar no 2111 2810. O Centro funciona de segunda a sexta-feira, das 8 às 18 horas.
Já a Casa Abrigo, é considerada uma atividade de destaque no atendimento à mulher. Ali, as mulheres vítimas de violência ou ameaça, na maioria da vezes pelos seus próprios companheiros, recebem acolhida, alimentação, orientação jurídica, pedagógica e psicológica, até poderem direcionar suas decisões para um retorno saudável a sua casa, ou ao local que escolher. E ainda podem manter no mesmo local os filhos, de até 14 anos.
Também é ação da Comudhe a manutenção do Centro de Referência em Direitos Humanos e Combate à Homofobia, o único da Região Norte neste formato. O centro também conta com uma equipe composta por advogado, psicóloga e assistente social, para atender as pessoas que têm seus direitos humanos desrespeitados, especialmente nos casos de homofobia, e pessoas que precisam de orientações. Criado em dezembro de 2009, e é o único gerido pelo poder público na região norte do País.
Além de outras ações que buscam beneficiar os cidadãos, como a manutenção os Conselhos dos Direitos da Pessoa Idosa e dos Direitos das Mulheres. (Ascop)