Das oito assinaturas necessárias para o pedido de instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar o contrato do governo estadual com a Organização Social Pró-Saúde o deputado estadual Stalin Bucar (PR) conseguiu apenas sete. Para surpresa de muitos, nenhum dos deputados estaduais do PPS: Sargento Aragão, Eduardo do Dertins e Manoel Queiroz assinou ainda o requerimento para instalação da CPI.
O PPS a partir de agora só vai votar em conjunto, conforme acordado com o presidente regional da legenda Eduardo do Dertins. “O PPS só vota conforme o partido deliberar, daqui pra frente vamos votar os três juntos”, explicou o deputado Aragão em entrevista ao Conexão Tocantins nesta sexta-feira, 23.
Aragão explica que não teve ainda acesso ao requerimento para instalação da CPI e que precisa conhecer o teor do pedido. Informações de bastidores dão conta de que o partido já teria decidido não acompanhar os deputados de oposição na proposição da CPI. Com a determinação de votar em conjunto, o PPS assume a postura independente na Casa de leis.
Assinaram o documento para instalação da CPI, os deputados estaduais Stalin, Eli Borges (PMDB), Solange Duailibe (PT), José Augusto Pugliese (PMDB), Wanderlei Barbosa (PSB), Josi Nunes (PMDB) e Luana Ribeiro (PR). O pedido de CPI deve ser apresentado na próxima semana caso o grupo consiga mais uma assinatura. Por outro lado os governistas não acreditam na abertura da CPI e acham desnecessária a investigação.
Entendimento
O deputado Aragão negou que haja uma aproximação do partido com o governo mas admitiu que existe um entendimento maior do presidente do partido, Eduardo do Dertins, com o secretário das relações Institucionais, Eduardo Siqueira Campos. “Existe um entendimento do presidente do partido com o Estado mas isso é algo natural”, frisou Aragão.