Depois que o deputado estadual e pré-candidato à Prefeitura de Palmas, Marcelo Lelis (PV) afirmou durante inserção de TV que a culpa para a superlotação no Hospital Geral de Palmas (HGP) é do município de Palmas que não cumpre a função de realizar o atendimento básico a Secretaria Municipal de Saúde (Semus) respondeu o parlamentar.
Segundo a Semus afirmou ao Conexão Tocantins tanto a direção do HGP como a secretaria têm os dados e relatórios que mostram o quantitativo de atendimentos realizados pelo hospital a moradores de Palmas. Para a Semus o deputado Marcelo Lelis é desinformado sobre o assunto. “A Semus e o HGP possuem relatórios que comprovam que menos de 38% de todos os procedimentos que são realizados no HGP são para os residentes de Palmas”, afirmou.
Para a secretaria a fala do deputado além de desinformação é um mito. “Já virou mito culpar o município pelo caos na Saúde”, frisou. O secretário municipal de Saúde, Samuel Bonilha confirmou os dados e já negou vêemente que o município esteja deixando de cumprir o papel na área da Saúde.
A Semus afirma ainda que a Secretaria Estadual da Saúde (Sesau) recebe R$ 3.384.000 milhões por mês para cobrir as despesas de média e alta complexibilidade no HGP só que muitas vezes os pacientes de Palmas são prejudicados mesmo com os exames pré-operatórios sendo realizados pelo município. “É dever do HGP atender a população de Palmas para execução de serviços de média e alta complexibilidade. Os residentes de Palmas são prejudicados pela má prestação de serviços do HGP que muitas vezes não faz o procedimento, fica com o dinheiro e agrava o quadro de saúde do paciente”, explicou.
Conforme dados da pastas ano passado o HGP deixou de realizar 403 das 880 cirurgias para moradores de Palmas. Esse percentual de 38% referente aos atendimentos de Palmas foi citado pelo ex-secretário de Saúde, Arnaldo Alves Nunes ao ser indagado pelo assunto antes de deixar a pasta.