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Polí­tica

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A senadora Kátia Abreu propôs nesta última sexta-feira, 28, ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES) um novo projeto de financiamento a fundo perdido a ser aplicado no Tocantins.  A proposta foi  apresentada ao diretor da instituição, Guilherme Lacerda, durante a assinatura de contrato de doação de recursos do Fundo da Amazônia (gerido pelo BNDES), para a implantação do Cadastro Ambiental Rural. O contrato, viabilizado com a ação parlamentar da senadora Kátia Abreu e projeto da Secretaria de Meio Ambiente do Estado, foi assinado pelo governador Siqueira Campos e a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, no Palácio Araguaia e prevê recursos da ordem de R$ 40 milhões a serem aplicados em 96 municípios do Tocantins.

A proposta da senadora Kátia Abreu ao BNDES prevê a liberação de recursos não reembolsáveis para saneamento de todas as cidades localizadas às margens dos rios Araguaia e Tocantins. "Cuidar da água é obrigação nossa para com a próxima geração”, disse Kátia Abreu. O projeto prevê a utilização de estudos das bacias do Araguaia e Tocantins, feitos pela Agência Nacional de Aguas (ANA). O projeto prevê uma parceria entre a Agência Tocantinense de Saneamento (ATS) e a Saneatins. Os recursos do BNDES seriam administrados através da Agência Tocantinense de Saneamento nas cidades onde a ATS já administra o sistema. À Saneatins caberia implantar o projeto nos municípios onde é detentora da concessão.

O objetivo é tratar a água antes de jogá-la no rio, com a coleta e tratamento do esgoto, seguindo uma lógica estabelecida a partir do Plano de Bacias do Araguaia/Tocantins. “Não adianta uma cidade ribeirinha ter saneamento se outra localizada antes dela, no mesmo rio, joga esgoto sem tratamento nas águas”, disse Kátia Abreu.  Com o tratamento, segundo o Plano da ANA, investe-se na qualidade, ao tratar-se a água antes de jogá-la no rio. “A água faz com que a vida não se contenha”, ilustra a senadora.