Segundo um funcionário do Aeroporto de Gurupi, a aeronave King Her OJA chegou por volta das 10h da manhã e ao aterrissar, o paciente sofreu uma parada cardiorespiratária e o médico que o acompanhava tentou por várias vezes reanimá-lo, enquanto aguardava a chegada do Samu. “Deram muita massagem cardíaca nele. Foi mais de 10 minutos ainda deram aquela injeção adrenalina no coração dele. Eu fique com dó da mulher dele que estava no sol e falei para ela vir para a sombra. O Samu chegou depois de um 40 minutos”, disse.
Em nota (abaixo) a Secretaria Municipal de Saúde lamentou o ocorrido e informou que José Soares não morreu em decorrência da demora no atendimento prestado pelo SAMU e que a Ambulância de Suporte Avançado (USA), que presta o mesmo tipo de atendimento da UTI Aérea, estaria atendendo uma acidente automobilístico no centro da cidade. Informou ainda, que o Samu não teria sido avisado, com antecedência, sobre a transferência do paciente da UTI do Hospital Geral de Palmas para uma UTI no Hospital Regional de Gurupi.
“O SAMU deve ser avisado com antecedência nesses tipos de ocorrência, fato este que não ocorreu e, de qualquer modo, vale ressaltar ainda que os equipamentos de suporte a vida existentes na UTI Aérea são os mesmos contidos na Ambulância USA do SAMU, de maneira que não se pode atribuir a culpa de forma irresponsável ao SAMU Gurupi e nem se alegar que a chegada até o local “demorou mais de uma hora”, conforme demonstrado entre a solicitação recebida e a chegada até o local de destino se passaram apenas 32 minutos”, aponta a nota.
Abalada, Maria de Jesus de Souza Santos, esposa de José Soares, declarou ao Portal Atitude que ele tinha diabetes em alto grau e quando estava sendo entrevistada um dos pilotos da aeronave a colocou dentro da aeronave para não dar declarações. Nem o médico que acompanhava o paciente e nem os pilotos quiseram dar declarações sobre o assunto.
Por telefone uma assessora da Sesau confirmou que o paciente morreu ao chegar no aeroporto de Gurupi, quando ele teve uma parada cardiorespiratária e a equipe médica ainda tentou reanimá-lo, mas não obteve êxito. Quanto à demora da retirada do corpo que ficou por volta de 07horas estendido no asfalto do aeroporto,teria sido devido a burocracia que dificulta a emissâo do atestado de óbito.
Falta de leitos na UTI do HGP
Na semana passada o problema da falta de leito na UTI do Hospital Geral de Palmas foi vivenciado pela jornalista Giselli Pessoa G. Raffi que usou as redes socais para mostra a angústia de familiares e pacientes que precisam de UTI na Capital, sendo que no caso dela foi a sua mãe de 86 anos que não conseguiu fazer cateterismo do Tocantins e teve que se arriscar, de carro, próprio para fazer o procedimento em Goiânia (GO). (Fonte: site Atitude Tocantins)