Um ônibus da Empresa Expresso Miracema foi incendiado na madrugada deste sábado, 28, na região norte da capital Palmas. O fato preocupa a empresa e também moradores que presenciaram a cena. As fotos mostram a situação que ficou o veículo. O Conexão Tocantins entrou em contato com a empresa e foi informado de que apenas na próxima segunda-feira, 2, eles vão poder repassar informações pertinentes ao assunto.
Segundo a Polícia Militar informou ao Conexão Tocantins, na madrugada deste sábado, 28, um indivíduo pediu parada a um ônibus entre as quadras 307 Norte e 407 Norte. Ao entrar no ônibus, o indivíduo com uma arma de fogo, pediu a saída do motorista e da passageira que estava presente. Após a saída dos dois, o autor passou a jogar gasolina no interior do veículo e ateou fogo.
Apareceram outros três infratores que ajudaram a incendiar o ônibus da empresa Expresso Miracema. Após a ação, os autores, não identificados até o momento, evadiram do local. Não houve feridos. A Polícia Militar, Bombeiros e Polícia Civil compareceram ao local e tomaram as providências que o caso requer.
O secretário de Trânsito e Mobilidade da capital, Cristian Zini Amorim, procurado para comentar o assunto disse que tomou conhecimento do fato mas que também busca saber mais detalhes. Ele contou que o fato aconteceu por volta de meia noite e que havia alguns passageiros no ônibus. “Tinha alguns passageiros, pediram para descer e atearam fogo no ônibus, isso é o tudo o que sabemos”, frisou
Zini disse que a empresa vai entregar neste domingo, 1º de março, às 19 horas, 31 novos ônibus que passarão a circular no transporte coletivo. Ele descartou ainda que haja definido algum aumento. “Estamos aguardando os órgãos indicarem os conselheiros e iniciar a discussão mas não tem previsão nenhuma de aumento ainda”, garantiu.
A Polícia Militar informou ao Conexão Tocantins que não sabe ainda a motivação do incêndio. Já uma fonte da Polícia Civil que prefere não se identificar disse que a ordem partiu de dentro Cadeia de Prisão Provisória de Palmas - CPP por causa do cancelamento das visitas dos detentos em decorrência da greve da Polícia Civil. Segundo a fonte pode ser que aconteça outros ataques.