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Polí­cia

Foto: Dennis Tavares Três mulheres foram detidas durante operação e encaminhadas à cadeia pública de Pedro Afonso Três mulheres foram detidas durante operação e encaminhadas à cadeia pública de Pedro Afonso
  • Todos os presos são acusados de envolvimento com o tráfico de drogas
  •  Duas equipes do Grupo de Operações Táticas Especiais – GOTE, colaboraram com a operação
  • 13 pessoas foram presas durante a Operação Renascimento II, em Pedro Afonso

Com a finalidade de combater a criminalidade no Estado, em especial o tráfico de drogas, a Polícia Civil, deflagrou mais uma operação por intermédio da 11ª Delegacia Regional de Polícia de Pedro Afonso, na região Centro Norte do Estado. A operação, denominada Renascimento II, teve início na manhã desta quarta-feira, 29, e já resultou na prisão, de 13 pessoas envolvidas com o comércio ilegal de substâncias entorpecentes, naquele município.

Conforme o delegado, Wlademir Costa Oliveira, responsável pela operação, foram mais de oito meses de investigações realizadas por Policiais Civis de Pedro Afonso, as quais indicavam um grande número de pessoas com possível envolvimento com a venda ilícita de entorpecentes, na cidade. “A operação Renascimento II é o desdobramento da primeira fase da mesma operação, deflagrada em dezembro de 2013. Naquela época, também efetuamos a prisão de várias pessoas por tráfico de drogas, em Pedro Afonso”, esclareceu.

O delegado também destacou que um dos presos na operação, o Gilberto do Bonfim Nascimento, conhecido como Zezão, é considerado um dos traficantes mais atuantes da região, sendo responsável por liderar o tráfico de drogas em Pedro Afonso e também arregimentar pessoas para fazer a distribuição das drogas. “O Zezão é um elemento de alta periculosidade e, de acordo com os nossos levantamentos, era responsável por movimentar mais R$ 50 mil reais, por mês, com a venda de entorpecentes em nossa cidade. Sua prisão representa uma grande vitória para a sociedade e, com certeza, significará uma grande baixa no tráfico de drogas e nos demais crimes que são praticados em decorrência desse tipo de ilícito”, pontuou.

Foram presos, mediante o cumprimento de mandado de prisão temporária de 30 dias, Maxuel Gama de Souza, 24 anos, Mateus Noleto Lobo, 23 anos, Lucas Noleto Lobo, 20 anos, Gleison Almeida Pereira, vulgo “Faísca”, 30 anos, Carlos Renato Villa de Melo Oliveira, vulgo “Paulista”, 29 anos, Mauricéia Pereira Guimarães, também conhecida como “Célia”, 40 anos, Clésio Soares Vila Nova, 19 anos, Rene dos Santos Carvalho, 19 anos, Marcos Vinícius Ferreira da Silva, vulgo “Piloto”, 19 anos, Edna Pinheiro da Silva, 26 anos, Cristina Vieira Sales, 20 anos, Francisco Machado de Oliveira, 38 anos, também conhecido como “Romarinho”, além de Gilberto do Bonfim Pereira, vulgo “Zezão”, de 35 anos, apontado como o chefe do tráfico de drogas, em Pedro Afonso e municípios vizinhos.

Todos os presos são acusados pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico. Após serem ouvidos, os homens serão colocados à disposição do Sistema Prisional, e as mulheres recolhidas à carceragem da Cadeia Pública de Pedro Afonso, onde ficarão à disposição da Justiça.

A operação Renascimento II foi coordenada pelo delegado regional de Pedro Afonso, Wlademir Costa Oliveira, e contou com o apoio dos delegados Clecyws Antônio de Castro Alves, Regional de Miracema do Tocantins, e Marco Aurélio Barbosa, de Itacajá, além de 26 policiais civis das cidades de Pedro Afonso, Itacajá, Guaraí, Miracema do Tocantins e Palmas. Duas equipes do Grupo de Operações Táticas Especiais – GOTE, comandadas pelo delegado Rildo Barreira, foram deslocadas da capital e também colaboraram para que a operação obtivesse êxito total.

Mais prisões

Mais prisões ainda devem acontecer. Isso porque a juíza Luciana Costa Aglantzakis, da 1ª Vara Criminal de Pedro Afonso (em substituição) expediu mandado de prisão temporária de 21 pessoas acusadas de tráfico de drogas e associação para o tráfico na região de Pedro Afonso. Integrantes da suposta quadrilha também são acusados de assalto à agência dos Correios de Bom Jesus do Tocantins. 

Os demais, cujos nomes não são divulgados para não atrapalhar as diligências, estão com o mandado expedido pela Justiça para a prisão temporária.

"Os custodiados deverão ficar à disposição da Secretaria de Defesa Social do Estado do Tocantins, sendo autorizado que esse órgão a Pedido do Delegado de Polícia distribua os presos de acordo com o grau de periculosidade, com o intuito de evitar fugas", anotou a juíza na decisão.  (Com informações Ascom SSP e TJ) (Matéria atualziada às 18h02min)