A jornalista Maria José Cotrim e a policial Saly Guedes, membros do Instituto Crespas apresentaram nessa quarta-feira, 23, no Café Literário, uma conversa sobre o cuidado com os cabelos e apresentaram produtos e formas de como usar os cabelos como símbolo da identidade da mulher negra.
Eles falaram do movimento contra a discriminação, sobre os estereótipos criados pela sociedade e pelos veículos de comunicação. “O modelo do nosso cabelo representa a raiz de nossa identidade. O cabelo é uma forma de expressão e é preciso assumirmos nossa história”, frisou Maria José.
Saly deu dicas para o público de produtos para ajudar o cabelo a ficar macio e brilhante. E falou da necessidade da mulher se sentir bem. “Cuidar dos cabelos crespos é fácil”, contou Saly.
Elas fazem parte do Instituto Crespas, ministram palestras em escolas e fazem intervenções em locais públicos como feiras, shoppings.
A professora Roberta Tavares de Albuquerque, de Chapada de Natividade, foi uma das que entrou na brincadeira e arrumou o cabelo. “Trabalho com os meus alunos a importância do respeito a diversidade. É preciso aprendemos a gostar de nós e a valorizar a nossa história e o nosso povo”, ressaltou Roberta.