Encontra-se recolhido na carceragem da Casa de Prisão Provisória de Araguaína (CPPA), Wanderley C. G., vulgo “Júnior”, de 23 anos de idade. Ele é o principal suspeito de ter assassinado, a golpes de faca, Francisco Silvestre da Silva, também conhecido como “Ceará”, de 33 anos, fato ocorrido no último dia 9 de janeiro de 2016, no Povoado Novo Horizonte, zona rural de Araguaína e foi preso por policiais civis da 4ª Delegacia de Polícia Civil, daquele município, mediante o cumprimento de um mandado de prisão preventiva.
Conforme o delegado José Rerisson Macedo Gomes, responsável pelo caso e pela prisão do suspeito, o crime teria sido cometido por motivo fútil, após uma discussão entre Wanderley e Francisco. Em determinado momento da briga, o autor armado com uma faca, desferiu dois golpes que acertaram o tórax da vítima, que ainda foi socorrida e levada ao Hospital Regional de Araguaína (HRA), mas devido a gravidade dos ferimentos, não resistiu e morreu.
Após cometer o crime, Wanderley fugiu e passou a ser procurado pela polícia, no entanto, no último dia 11 de janeiro, ele se apresentou espontaneamente na central de atendimento da Polícia Civil de Araguaína, acompanhado de sua advogada, onde foi ouvido. Todavia, o homem não soube dar maiores detalhes sobre o crime, aparentando estar num estado típico de amnésia total, achando que a apresentação, por si só, o livraria de uma possível prisão.
Ocorre que diante das circunstâncias do crime e dos elementos de convicção carregados aos autos de investigação, o delegado Rérisson representou pela prisão do suspeito, tendo sido a mesma, de imediato, acolhida pelo juiz da Vara Criminal de Araguaína, após manifestação favorável do Ministério Público Estadual (MPE). Desde que se apresentou pela primeira vez na Delegacia, o indivíduo tinha saído da cidade e, segundo as investigações da Polícia Civil, sua esposa teria retirado todos os móveis da casa, em que residiam e levado para outro local.
Diante disso, na manhã desta quarta-feira, 20, Wanderley foi preso, mediante o cumprimento do mandado de prisão preventiva que pesava contra ele e encaminhado a CPPA.