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Polí­cia

Dezessete anos de prisão em regime inicialmente fechado, essa foi a pena aplicada à enfermeira Marcela Moreira Leal, moradora de Araguaína, acusada de ser a mandante do assassinato do próprio ex-marido, Tone Ramos Ferreira da Silva, ocorrido em 2012. Marcela está presa desde o ano passado, na Cadeia Pública de Babaçulândia.

Durante a Sessão do Tribunal do Júri, ocorrida nesta última segunda-feira, 11, o Ministério Público Estadual (MPE), representando pelo promotor de Justiça Paulo Alexandre Rodrigues de Siqueira, sustentou a tese de que a acusada agiu por motivo torpe, com dissimulação e com recurso que impossibilitou a defesa da vítima. O conselho de sentença reconheceu a tese de homicídio triplamente qualificado, sustentada pelo MPE.

Segundo a denúncia do MPE, Marcela foi casada com Tone e juntos tiveram um filho. Após o relacionamento chegar ao fim, ela teria ficado inconformada, passando a perturbar seu dia a dia e a ameaçá-lo de morte caso se envolvesse com outras pessoas. A situação foi agravada quando Tone Ramos pleiteou na Justiça a guarda do filho.

O homicídio

O crime aconteceu no dia 30 de abril de 2012, por volta de 22h, na rodovia TO-222, quando Rosinaldo Rodrigues da Silva, contratado por Marcela pelo valor de R$ 4 mil, disparou três tiros contra Tone Ramos, causando sua morte.

No dia do assassinato, Marcela teria telefonado para Tone, já que os dois continuavam a ter encontros amorosos. Sob pretexto de marcar um novo encontro, Marcela fez Tone Ramos se dirigir ao local onde o pistoleiro o aguardaria e o executaria.

Rosinaldo Rodrigues da Silva foi condenado, ainda no ano passado, a 14 anos de prisão. (MPE)