Objetivando diagnosticar os níveis de proficiência em leitura, escrita e matemática dos alunos do 3º ano do Ensino Fundamental das escolas públicas, acontece neste ano a terceira edição da Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA). A prova deve envolver cerca de 2,5 milhões de alunos. No Tocantins, estima-se que mais de 21 mil alunos das escolas estaduais e municipais participem da avaliação.
As provas da ANA serão realizadas de 14 a 25 de novembro nas escolas estaduais e municipais que ofertam o 3º ano do ensino fundamental. A avaliação faz parte do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, que tem como desafio elevar a qualidade da educação ofertada na rede pública desde os primeiros anos de escolarização.
Capacitação para coordenadores
Para orientar os coordenadores estaduais sobre a aplicação nos estados foi realizado, nos dias 3 e 4 de outubro, um encontro nacional em Brasília. Além de detalhar a logística da aplicação das provas, os representantes das secretarias estaduais de educação das 27 unidades federativas foram capacitados para preparar os coordenadores de polo de aplicação e aplicadores. Todos passarão ainda por um treinamento em plataforma de Ensino a Distância.
Segundo o gerente de Avaliação da Aprendizagem da Secretaria de Estado da Educação, Juventude e Esportes (Seduc), Emerson Azevedo Soares, que participou do encontro em Brasília, a pasta realizará ações de mobilização junto às escolas. “Vamos fazer contato com as unidades de ensino, comunicando sobre a data e o agendamento das provas. Apesar da adesão ser facultativa, assim como em anos anteriores, a expectativa da Seduc é que participem a maioria das escolas urbanas e rurais que têm o 3º ano”, pontua.
Emerson frisa que só serão incluídas na aplicação da ANA 2016 as unidades escolares cujas turmas tenham mais de 10 alunos matriculados no 3º ano do ensino fundamental.
Atendimento diferenciado
Neste ano os alunos com deficiência terão atendimento diferenciado com provas ampliadas e em braile, além de provas traduzidas para vídeo libras. As crianças terão ainda acesso a profissionais especializados, como ledores, transcritores e guia-intérprete.