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Educação

A escola promove a leitura e produção literária visando despertar o sendo crítico nos alunos

A escola promove a leitura e produção literária visando despertar o sendo crítico nos alunos Foto: Divulgação

Foto: Divulgação A escola promove a leitura e produção literária visando despertar o sendo crítico nos alunos A escola promove a leitura e produção literária visando despertar o sendo crítico nos alunos

O Colégio Estadual de Lavandeira, localizado no sudeste do Estado, tem alcançado excelentes resultados com os projetos de leitura e produção de textos. A unidade escolar, neste ano, tem três alunos classificados na etapa regional da 5ª edição da Olimpíada Brasileira de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro; um aluno concorrendo à vaga no Programa Jovem Embaixador e outros semifinalistas no concurso de redação da Secretaria de Estado da Educação, Juventude e Esportes (Seduc), com o tema “Pelo fim da Violência contra a mulher”.

No seu histórico de premiações, o Colégio Estadual de Lavandeira conseguiu no ano passado, a classificação no I Concurso de Redação da Defensoria Pública da União e, com isso, ganhou R$ 10 mil, recurso que está sendo investido em ações para melhorar a qualidade do ensino. E tem mais, a instituição foi a vencedora do Prêmio Gestão Escolar, sendo a melhor escola pública do Tocantins, em 2013.

Na Olimpíada de Língua Portuguesa, o estudante Thiago Aparecido da Silva foi selecionado na categoria Artigo de Opinião com o seu texto “Rio Palma, nosso recurso natural, nossa joia rara”, ele participará em São Paulo (SP), no período de 25 a 27, da etapa regional. Na categoria crônica, a aluna Ravylla Nayara da Silva foi selecionada com a sua criação “A mulher, o vestido, decepção de fama” e irá participar das oficinas da etapa regional em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, no período de 8 a 11 de novembro. Na categoria Memórias Literárias, a estudante Mileny Souza Rocha também está na etapa regional com o trabalho “Prazeres que vão ao vento” e ela participará das oficinas em Fortaleza, Ceará, no período de 16 a 18 de novembro.

No concurso sobre o fim da violência contra a mulher estão classificados para a etapa final, os alunos Maria Antônia de Oliveira Brito e Guilherme Gandara a Fonseca e participa do processo Jovens Embaixadores, o aluno Guilherme Gandara.

A diretora da escola, Jilene Belarmina da Silva, atribui esse resultado ao trabalho realizado de forma coletiva e às ações sugeridas no Projeto Político-Pedagógico referentes ao incentivo à leitura e à produção de textos. “Desenvolvemos ao longo do ano letivo atividades como rodas de leitura, produção de textos e premiamos os alunos que mais leem os livros da nossa biblioteca. São ações que estão fazendo a diferença”, explicou.

O Colégio Estadual de Lavandeira, única escola pública da cidade, que tem uma média de dois mil habitantes, oferta o ensino fundamental a partir do 5º ano, o ensino médio e a Educação de Jovens e Adultos (EJA). A escola conta atualmente com 294 alunos e faz parte da Diretoria Regional de Educação de Arraias.

O município de Lavandeira está localizado a 528 km da capital Palmas. Entre as ações desenvolvidas pela escola, está o incentivo a todos os concursos literários e olimpíadas do conhecimento.

“Esse sucesso, se deve ao compromisso e envolvimento de toda a equipe de trabalho que juntamente com toda a comunidade escolar desenvolveu ações de motivação para os estudos, conversas particulares com alunos e pais, visitas domiciliares às famílias de alunos faltosos em parceria com o Conselho Tutelar e monitoramento sistemático da freqüência em parceria com os representantes de turmas”, frisou a diretora Jilene.

Professoras nota 1000

Esse resultado que a escola alcançou é fruto do trabalho integrado entre as professoras de Linguagens, códigos e suas tecnologias, Mariza de Jesus Ferreira, Jullyane Prado Amaral da Silva Castro e Rosana Márcia Souza. Elas conversam muito sobre o trabalho, compartilham experiências e didáticas de ensino. E contam com o apoio da coordenadora de Programa e Projetos da escola, a educadora Maria Macedo.

“Somos parceiras e temos vocação para o que realizamos. Se for preciso trabalhar no sábado, ou em outro horário fora da rotina, estamos sempre à disposição. E esses resultados que estamos obtendo são frutos de nosso trabalho diário na sala de aula, com leituras e produção de textos”, esclareceu a professora Rosana.

A professora Mariza de Jesus contou que sempre incentiva os alunos a participarem dessas olimpíadas. “Enfatizamos o estudo dos gêneros literários e da realização de pesquisas. O fundamental é promover a leitura, a produção, depois ter a correção e, em seguida, uma nova produção. Se o professor não corrigir não haverá mudanças. E acompanhar a evolução da aprendizagem dos alunos é o que nos mantêm motivados e felizes”, frisou Mariza de Jesus.

O que faz a escola ser referência num universo de quase 500 unidades escolares estaduais é o planejamento coletivo, a valorização dos alunos que apresentam rendimento e o comprometido de todos da escola.