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Economia

Foto: Divulgação

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A trajetória do indicador de confiabilidade do comerciante continua positiva em Palmas/TO. Em outubro, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) subiu pelo sétimo mês consecutivo e alcançou 109 pontos. Os dados são da pesquisa feita pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) em parceria com a Fecomércio Tocantins.

Se comparado ao mês anterior, o aumento foi de 3,4 pontos. Já se contraposto ao mesmo período de 2015, a elevação foi de 23,7 pontos. A pesquisa aponta, entre outros fatores, a percepção do empresário do comércio sobre as condições atuais do setor e da empresa e a expectativa para a economia brasileira. 

Os itens que mostram a perspectiva dos comerciantes apresentaram resultados favoráveis em outubro. O índice de expectativa do empresário do comércio, composto pelos indicadores expectativa da economia brasileira, do comércio e das empresas comerciais, chegou a 164,1 pontos. 

O índice de investimento do empresário do comércio também cresceu em outubro, com 95,4 pontos. Esse número se refere ao indicador de contratação de funcionários, nível de investimento das empresas e situação atual dos estoques. 

“Esses resultados nos indicam que os comerciantes estão cada vez mais confiantes em relação ao futuro de suas empresas, sem tirar o pé do chão. Ou seja, acreditam que haverá melhorias, mas que o cenário atual ainda é instável”, comenta o presidente do Sistema Fecomércio Tocantins, Itelvino Pisoni.

Detalhamento

Quando se trata de futuro, os números são positivos. Dos comerciantes que participaram da pesquisa, 89,4% acreditam que a expectativa para a economia brasileira melhorou, 94,2% disseram que a perspectiva para o comércio está mais favorável e 95,3% afirmam que a expectativa para suas empresas é positiva. Sobre os investimentos, 59,3% pretendem contratar mais funcionários, 56,2% disseram que a situação dos estoques é adequada. 

Condição atual

Em relação ao presente, a perspectiva dos empresários é mais pessimista. Mais de 80% acredita que a condição atual da economia brasileira é negativa, 69,1% disseram que a situação do setor piorou e cerca de 50% afirmaram que a situação das empresas está mais complicada.