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Economia

Foto: Divulgação

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Para o mês não terminar no vermelho, os especialistas dão algumas dicas e, entre elas, não comprometer mais de 30% da renda com dívidas. Em Palmas, as famílias ultrapassam um pouco desse limite. Foi o que revelou a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) em parceria com a Fecomércio Tocantins.

“Nós recomendamos que os consumidores organizem seu orçamento de acordo com a renda que têm. Assim, conseguirão comprar e honrar seus compromissos no fim do mês”, orienta o presidente do Sistema Fecomércio Tocantins, Itelvino Pisoni.

A PEIC de outubro revela que a parcela da renda comprometida com dívidas das famílias palmenses é de 32,8% (em média). Em setembro, esse número foi de 33,3%. Além de comprometer boa parte dos recursos, o tempo desse comprometimento é longo: 49,9% das famílias disseram que o período dessas obrigações ultrapassa um ano. A média para Palmas é de 8,3 meses, em outubro. 

Dívidas

A PEIC revela uma queda de 0,5% no número de famílias que se consideram endividadas. Em outubro, 70,3% dos consumidores disseram ter dívidas, contra os 70,8% de setembro. Entre os endividados, 23,2% afirmaram que as contas estão em atraso e 0,3% disseram que não conseguirão quitar as dívidas. O tempo médio de atraso das contas ficou em 49,7 dias.

O cartão de crédito continua no topo do tipo de dívida mais recorrente, sendo a opção de 70,6% dos entrevistados. Em seguida, vem os carnês e os financiamentos de veículos, com 27,1% e 22,4%.

A PEIC

Foram entrevistadas 500 famílias palmenses divididas em duas categorias: as que recebem até 10 salários mínimos/mês e as que ganham mais de 10 salários mínimos. Os números aqui destacados são do índice geral, ou seja, das duas categorias pesquisadas. A PEIC de outubro foi aplicada nos últimos 10 dias de setembro.