Por meio de exames realizados em uma arma de fogo, localizada próximo ao local, onde, na noite do dia 31 de janeiro de 2017, ocorreu um confronto entre a Polícia Militar e cinco acusados de envolvimento em um homicídio na região norte da capital, Papiloscopistas do Instituto de Identificação de Palmas, órgão ligado a superintendência de Polícia Científica do Estado do Tocantins, identificaram impressões digitais de um dos envolvidos no confronto.
Conforme o superintendente da Polícia Científica, Marcelo Diniz, na manhã do último dia 1º de fevereiro, uma equipe de Papiloscopistas da Polícia Científica recolheu um revólver calibre 44, o qual estava próximo ao local da ocorrência, e o encaminhou ao Laboratório Papiloscópico do Instituto de Identificação, onde o papiloscopista responsável pelo exame do material obteve êxito na revelação de impressões papilares, utilizando um reagente aplicado sobre a superfície metálica do objeto.
A partir dos fragmentos de impressões revelados na arma, os papiloscopistas responsáveis pela elaboração de exame, analisaram a melhor impressão com condições de confronto papiloscópico e chegaram à conclusão de que ela coincide com uma das impressões digitais de Erick Henrique Bezerra Ribeiro, um dos ocupantes do veículo VW Fox, que foi interceptado por uma equipe da Força Tática da PM no dia 31 de janeiro.
O Exame Papiloscópico, que envolveu as impressões digitais mencionadas, foi remetido à Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que é a delegacia responsável pela investigação dos fatos, através de inquérito policial.
O trabalho dos papiloscopistas da Polícia Civil é frequentemente utilizado como prova material de variadas naturezas, sobretudo de crimes e serve de embasamento para o serviço investigativo da Polícia Civil, bem como para o Poder Judiciário, chegarem a um resultado positivo de identificação de infratores.