A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira, 20, a operação "Olho de Tandera", e cumpre 16 mandados de busca e apreensão e 13 conduções coercitivas, nos estados do Pará, Amapá e Tocantins. A operação investiga desvio de aproximadamente R$ 24 milhões dos cofres municipais.
A operação investiga crimes de gestão temerária, gestão fraudulenta, apropriação indébita, instituição financeira irregular, corrupção ativa e passiva, e lavagem de dinheiro. Ao todo, cerca de 65 policiais federais cumprem os mandados nos estados envolvidos nas fraudes.
No Tocantins, de acordo com a PF/TO, 13 policiais cumprem 5 mandados e 2 conduções coercitivas.
Esquema
O esquema fraudulento, segundo a PF, envolvia instituições financeiras de fachada, que funcionavam sem autorização para atuar com a gestão de recursos de terceiros, bem como no mercado de capitais.
Segundo a PF, as investigações começaram com as suspeitas levantadas por Regimes Próprios de Previdência de municípios localizados no arquipélago do Marajó (PA). A Polícia Federal identificou que gestões anteriores transferiram de forma irregular mais da metade dos recursos dos Institutos de Previdência para um grupo de empresas privadas.
O nome da operação deriva da linguagem informal que significa ver o mal além do alcance.