A primeira etapa de vacinação contra a febre aftosa terminou na sexta-feira, 15, mas os produtores rurais têm até o dia 25 deste mês para comprovar o ato nas unidades da Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) em todo o Estado, munidos da nota fiscal da vacina e da carta-aviso preenchida. Mais de 56 mil pecuaristas, proprietários de aproximadamente 8,7 milhões de bovídeos (bovinos e bubalinos) estão envolvidos nesta etapa.
“Acreditamos que conseguiremos mais uma vez alcançar altos índices vacinais, pois estendemos por mais 15 dias o período da campanha, para evitar que os pecuaristas tivessem prejuízos”, disse o presidente da Adapec, Alberto Mendes da Rocha. Em maio de 2017, o índice vacinal foi de 99,54% de todo o rebanho. Em novembro, do mesmo ano, foram alcançados 99,44% dos bovídeos com até 24 meses.
A declaração é de fundamental importância para atualização de dados cadastrais e do rebanho existente na propriedade, inclusive de outras espécies como ovinos, caprinos, suínos e equídeos. Além disso, para emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA), que está condicionada a comprovação da vacinação. “Após o prazo terminar, atualizamos nosso sistema informatizado de defesa agropecuária e avaliamos os casos omissos para então notificar, autuar e tomar demais providências”, explicou o responsável pelo Programa Estadual de Erradicação da Febre Aftosa, João Eduardo Pinto Pires.
A multa para quem deixar de vacinar é R$ 5,32 por animal e R$ 127,69 por propriedade não declarada. A partir de 16 de junho, a vacina só poderá ser comprada mediante autorização da Adapec, que após aplicar as medidas cabíveis aos faltosos, acompanhará a vacinação na propriedade rural.