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Estado

Foto: Divulgação

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Projeto Proteja – Faça Bonito, em articulação com a Rede Estadual de Proteção à Criança e ao Adolescente, ampliará sua área de atuação no enfrentamento à violência sexual e ao trabalho infanto-juvenil, com foco também nas feiras e exposições agropecuárias, como já ocorre durante o Carnaval, as temporadas de praias e as festas juninas. O projeto é desenvolvido pela Gerência de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente da Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça (Seciju).

Nesta quinta-feira, 31, equipes de Conselhos Tutelares, Conselhos Municipais da Assistência Social, Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas) e Centros de Referência de Assistência Social (Cras) de Gurupi, Dueré e Cristalândia reuniram com profissionais da Diretoria de Proteção dos Direitos da Criança e do Adolescente da Seciju para traçar o desenvolvimento do projeto durante suas feiras pecuárias.

O projeto visa despertar a atenção da sociedade em geral para assumir a responsabilidade de prevenir e enfrentar o problema da violência sexual e do trabalho infanto-juvenil praticados contra crianças e adolescentes. Seu símbolo é uma flor, como uma lembrança dos desenhos da primeira infância, além de associar a fragilidade de uma flor com a de uma criança. A sensibilização popular é feita por meio da distribuição de material informativo e abordagens durante os eventos, considerando que ambientes festivos e os comércios locais têm grande alcance da comunidade em geral, atingindo assim o objetivo de tornar conhecido este tão importante tema.

Praias

No mês de julho, o projeto foi levado às praias do Estado, alertando para abusos sexuais, violências e trabalho infantil. De acordo com o gerente de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente, Robson Ferreira, a expectativa é que com ações permanentes e pontuais possam diminuir índices de violência e fortalecer a rede de proteção aos direitos das crianças e adolescentes. “No Tocantins, mais de dez mil crianças desenvolvem algum tipo de trabalho. Somente neste ano, foram identificados mais de 350 casos de violência e exploração sexual. Então, é preciso o envolvimento de toda a rede de proteção”, explica.