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Campo

Foto: Delfino Miranda

Foto: Delfino Miranda

A Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) divulgou na tarde desta segunda-feira, 24, o índice vacinal da primeira etapa da campanha de vacinação contra febre aftosa, que atingiu 99,13% do rebanho tocantinense. Os dados mostram ainda que o rebanho de bovídeos do Tocantins é de 8.356.175 animais, sendo que destes, foram vacinados 8.251.044 e somado também os 33.120 destinados ao abate e que, portanto, não vacinam na campanha.

O número de propriedades com rebanho chegou a 56.043. E entre os municípios que concentram o maior número de animais, Araguaçu continua liderando com 366.187, seguido por Formoso do Araguaia com 236.158, em terceiro aparece Araguaína com 229.682, Arraias agora está na quarta posição com 204.976 e Peixe aparece com 199.911.

Para o presidente da Adapec, Alberto Mendes da Rocha, o resultado foi satisfatório, principalmente, porque nesta campanha marcou o oficialmente o calendário de retirada da vacinação contra a febre aftosa com a redução da dosagem. “O índice vacinal alcançado mostra que o produtor assimilou bem o processo de mudança para a retirada da vacina contra a febre aftosa, pois nesta etapa já foi reduzida a dose da vacina e não houve alterações nos números de animais vacinados em relação a outras campanhas anteriores”, destacou o presidente.

O responsável técnico pelo Programa Estadual de Erradicação da Febre Aftosa, João Eduardo Pires, explicou que, o produtor que deixou de vacinar o rebanho deve procurar imediatamente o escritório da Adapec para pegar uma autorização de compra de vacina e agendar uma data na Agência para que os técnicos façam o acompanhamento da vacinação na propriedade e posteriormente declarar a vacinação junto a Adapec. “Mesmo que os produtores rurais que não vacinaram seus rebanhos não procurem imediatamente a Adapec, a Agência irá notificá-los para que façam a vacinação”, acrescentou João Eduardo.

Vale ressaltar que a multa para quem não vacinou é de R$ 5,32 por animal não vacinado e mais R$ 127,69 por propriedade não declarada, além disso, o produtor fica impedido de fazer a movimentação do rebanho até a regularização da vacina.