Uma associação de produtoras extrativistas do município de Barrolândia, região central do Estado busca a legalização do selo artesanal para comercializar seus produtos. Para tanto, a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Aquicultura (Seagro) desenvolve ações de fomento qualificando as produtoras por meio de cursos de processamento de alimentos e boas práticas de fabricação, focando ações no licenciamento sanitário das agroindústrias de processamento.
A agroindústria, em processo de reforma, garantirá o ganho de renda para as mulheres extrativistas, aproveitando a safra de colheita dos diversos frutos naturais da região. De acordo com a engenheira de alimentos, Verônica Gonçalves França, a Secretaria acompanha o passo a passo para a legalização sanitária. “A Secretaria conduz o produtor(a) por todas as etapas até a conclusão do processo de legalização sanitária junto aos órgãos competentes, tais como o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e a Vigilância Sanitária (VISA), além de fornecer capacitações tecnológicas para o melhor aproveitamento dos frutos”, destacou.
Segundo o secretário municipal de agricultura de Barrolândia, James Lages, a agroindústria no município irá contribuir para a melhoria de qualidade de vida das mulheres. “É uma grande oportunidade, um projeto inovador, pois dará oportunidade de geração de renda para estas mulheres, explorando o potencial dos frutos do cerrado”, ressaltou.
O secretário diz ainda que grande parte dos produtos processados já possui o destino certo para a comercialização nos programas federais de governo como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).
A agroindústria processará polpa dos frutos como manga, acerola, caju, cupuaçu, buriti, cagaita, mangaba, murici, dentre outros, além do processamento de diferentes tipos de doces.
Pequi
A Agroindústria iniciará, ainda este ano, com fins de exportação, o processamento de pequi embalado a vácuo (frutos de caroço inteiro).