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Esporte

Foto: Divulgação

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Não há atividade econômica ou social que não tenha sido afetada pela pandemia do novo coronavírus Sars-Cov-2, causador da Covid-19. O esporte, claro, não está imune às dificuldades que o vírus impôs ao mundo. O futebol ao vivo na TV acabou, pelo menos por enquanto. Campeonatos estão paralisados, torneios foram adiados e uma rede de jogadores, treinadores, assessores e funcionários contam os prejuízos em um cenário que deve se manter até o ano que vem.

Para se ter uma ideia, a Eurocopa, a Copa América e os Jogos Olímpicos foram adiados para 2021. As maiores ligas do mundo não sabem quando poderão retomar suas partidas, bem como a Liga dos Campeões da Europa, paralisada quando definia os clubes que chegaram às quartas de final do torneio.

Sem futebol, a grana minguou. Clubes, pequenos ou grandes, estão procurando alternativas para se manter. Muitos deles, como o Bayern de Munique e o Borussia Dortmund, na Alemanha, entraram em um acordo com os jogadores profissionais para reduzir os salários das grandes estrelas.

Na Espanha, a alternativa gerou confusão e algum desgaste entre os atletas do Barcelona e a diretoria do clube.  Durante algumas semanas, antes do acerto derradeiro para a diminuição dos salários, no fim de março, jogadores e dirigentes trocaram acusações sobre o andamento das negociações.

“Dói porque éramos as primeiras pessoas que queriam chegar a um acordo. Estávamos cientes do que está acontecendo em todo o mundo. Sabemos a situação em que o clube está no nível de renda e o que está acontecendo no mundo. Mas chegou a hora e as coisas começaram a ser ditas. Que os jogadores não queriam entender. Mas não chegamos a um acordo porque estávamos esperando a melhor solução para o clube e para o nosso benefício, e tentamos ajudar outras pessoas que estavam passando por um momento ruim", disse Luis Suárez ao programa 890 Sport.

No começo de abril, os jogadores do Barcelona decidiram reduzir em 70% seus salários, para que funcionários do clube possam receber integralmente enquanto a situação financeira e o calendário do futebol mundial não volta ao normal.

Aqui no Brasil, jogadores e dirigentes não chegaram a um acordo sobre a diminuição dos salários. Os atletas aceitaram apenas antecipar as férias, mas sem nenhum prejuízo em seus rendimentos.