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Projeto de planta medicinal no Centro Agrotecnológico do Tocantins

Projeto de planta medicinal no Centro Agrotecnológico do Tocantins Foto: Divulgação

Foto: Divulgação Projeto de planta medicinal no Centro Agrotecnológico do Tocantins Projeto de planta medicinal no Centro Agrotecnológico do Tocantins

A cultura de produzir plantas medicinais, aliada ao cumprimento da legislação são temas da Agrotins 2020 100% Digital, em palestra online, desta sexta-feira, 29, na plataforma agrotins.to.gov.br. A feira digital que teve início na quarta-feira, 27, termina nesta sexta-feira.

No painel, a engenheira agrônoma da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Aquicultura (Seagro), Francisca Marta Barbosa, participará como mediadora da rodada de palestras com o tema Farmácia Viva e Legislação. Entre os assuntos estão, a inserção das plantas medicinais nas comunidades; fitoterápicos e serviços relacionados à Fitoterapia no SUS com segurança, eficácia e qualidade, em consonância com as diretrizes da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS; promoção e reconhecer as práticas populares e tradicionais de uso de plantas medicinais e remédios caseiros; inclusão da agricultura familiar nas cadeias e nos arranjos produtivos das plantas medicinais; políticas públicas; legislação e procedimentos legais; projetos em desenvolvimento no Tocantins; dentre outros assuntos.

Tocantins

O Tocantins possui um grande potencial no uso de plantas medicinais, isso, graças ao conhecimento popular dos antepassados que foram sendo repassados de geração em geração e a biodiversidade de plantas. A atividade já ganhou força, principalmente entre os agricultores familiares e conta com apoio de instituições de pesquisa e universidades.

Atualmente o Estado conta com quatro espécies de plantas medicinais selecionadas para aprofundamento de estudos pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz): macaúba, hortelã, babosa e sucupira.

A engenheira agrônoma da Seagro, Francisca Marta Barbosa, reforçou que os trabalhos desenvolvidos de pesquisa, produção, comercialização e qualidade aos produtos são para alavancar a agricultura familiar. “A troca de experiências contribui para uma construção de futuro para as cadeias de plantas medicinais e fitoterápicas” disse ela, lembrando que são plantas que podem ser cultivadas no quintal de casa e que possuem valores medicinais importantes, como a hortelã que é brônquio dilatador, possui cálcio, ferro e é anti-inflamatória.

Palestrantes

Ana Carla Koetz Prade, farmacêutica, especialista em fitoterapia clínica e Plantas Medicinais. Coordenadora do Farmácia Viva de São Bento do Sul e do Centro Municipal de Práticas Integradas e Complementares em Saúde de São Bento do Sul, SC.

Dra. Daniela Vasconselos, Economista, Consultora do Ministério da Agricultura Familiar.

Dra. Joseane Costa, pesquisadora colaboradora da Fiocruz e Coordenadora Nacional da Agricultura Familiar.