Durante o período de pandemia, o Brasil tem se mobilizado de diferentes formas para ajudar comunidades vulneráveis espalhadas pelo País. Empresas, organizações não governamentais, comunidades religiosas, pessoas físicas, grupos de amigos. Todos juntos para ajudar os mais necessitados. A UFT está nesse grupo, que além de dar respostas à sociedade com pesquisas e tecnologias para ajudar no combate ao Covid-19, também contribui com ações sociais em comunidades abaladas pelo isolamento.
Desta vez, a Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos Comunitários (Proex), em parceria com o Conselho de Segurança Alimentar (Consea/TO), realizou uma ação que beneficiou 1000 famílias de comunidades vulneráveis, de dezoito municípios do Tocantins, com cestas básicas. As cestas foram adquiridas através de uma parceria do Consea com o Projeto Ação e Cidadania, que atua na construção de políticas de combate à fome, por meio de projetos em vários estados do Brasil, desde 1994.
Daniel Barbosa do Santos, presidente do Consea/TO, afirmou que a parceria com a UFT foi de suma importância para o processo de recebimento e entrega das cestas. “Sem o apoio da UFT, a logística de entrega das cestas seria bem difícil, tendo em vista que o Conselho não teria como fazer estas entregas com facilidade”, destacou Santos.
De acordo com Dimas Magalhães Neto, diretor de Assuntos Comunitários da Proex, outras parcerias estão sendo feitas com o mesmo objetivo. “A intenção é que possamos juntar forças a outras instituições para que possamos beneficiar um número cada vez maior de pessoas”.
Maria Santana, pró-reitora de Extensão, Cultura e Assuntos Comunitários da UFT, enfatiza que é papel social das Universidades Federais colaborar com as comunidades, principalmente as mais necessitadas. “Não podemos ficar alheios a todas as dificuldades que esta pandemia tem ocasionado, e, através da extensão, a UFT tem realizado várias ações para amenizar os impactos causados por esta crise”, pontua a gestora.
Ao todo, 20 instituições foram atendidas, em 18 municípios do Estado, totalizando mil famílias beneficiadas. Os critérios adotados para distribuição das cestas foi a vulnerabilidade das comunidades atingias pela pandemia, sendo atendidas nesta primeira etapa comunidades quilombolas, indígenas e movimentos sociais.