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Saúde

Planejamento da Gestão Estadual permitiu a abertura dos leitos covid-19

Planejamento da Gestão Estadual permitiu a abertura dos leitos covid-19 Foto: Nilson Chaves

Foto: Nilson Chaves Planejamento da Gestão Estadual permitiu a abertura dos leitos covid-19 Planejamento da Gestão Estadual permitiu a abertura dos leitos covid-19

O Estado conta atualmente com 325 leitos destinados exclusivamente para pacientes acometidos pela covid-19. Do total, 241 são em unidades próprias geridas pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) e os demais são contratados em hospitais da rede particular, filantrópicos e municipal. Os leitos estão divididos da seguinte forma: 113 de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), 192 clínicos e 20 de estabilização. 

O secretário de Estado da Saúde, doutor Edgar Tollini, explica que o planejamento tem sido executado observando os dados da pandemia no Estado, e que os trabalhos são direcionados para o atendimento da população em todas as regiões do Tocantins. “Temos trabalhado vigilantes ao número de casos e hospitalizações já realizadas em todo o Estado, em decorrência do novo Coronavírus. Com esses números, temos buscado atender a demanda existente da melhor forma possível, de maneira que nenhum usuário do SUS [Sistema Único de Saúde] fique sem assistência no Tocantins”, afirmou.

Do início da pandemia até 30 de julho, data em que foi divulgado o último Relatório Situacional de Enfrentamento à covid-19, elaborado pela equipe técnica da Secretaria de Estado da Saúde (SES), 1.031 internações pela doença em todo o Estado haviam sido realizadas em unidades públicas e privadas.

Para a estruturação dos hospitais no enfrentamento à covid-19, a SES elaborou o planejamento estratégico considerando o perfil e o porte das 18 Unidades Hospitalares Próprias, distribuídas nas oito regiões de saúde que são estruturadas em Porte I, II e III. 

A superintendente de Unidades Hospitalares Próprias, Elaine Sanches, informa que a execução do planejamento é dinâmica e estratégica e sua execução leva em consideração a capacidade instalada e a demanda de cada unidade. “Este planejamento estratégico é dinâmico e foi elaborado em consonância com o perfil e o porte das unidades hospitalares. Para tanto, foram consideradas a capacidade instalada e a qualificação dos eixos assistenciais de cada unidade. Diante disso, buscamos organizar a rede própria para o atendimento dos casos de pacientes infectados pelo novo coronavírus. Foi calculada a projeção de leitos de estabilização, clínicos de isolamento e unidades de terapia intensiva para o tratamento de pacientes classificados de leves a graves, em observância ao perfil de cada unidade hospitalar”, destacou.

Os perfis das unidades, citados pela Superintendente, determinam os tipos e as quantidades de leitos que cada hospital deve ter e o perfil dos pacientes que cada um pode receber. Os hospitais do Tocantins são divididos da seguinte forma: 

- Unidades de Porte I: Unidades de baixa complexidade, sendo referência para os pacientes classificados como casos leves e que requerem assistência hospitalar. (Hospital Regional de Dianópolis, Hospital Regional de Arraias, Hospital de Pequeno Porte de Alvorada, Hospital Regional de Araguaçu, Hospital Regional de Arapoema, Hospital Regional de Xambioá e Hospital Regional de Pedro Afonso);

- Unidades de Porte II: Unidades de média complexidade, sendo porta de entrada para referência aos casos classificados como moderados. (Hospital Regional de Porto Nacional, Hospital Regional de Paraíso, Hospital Regional de Augustinópolis, Hospital Regional de Araguaína, Hospital Regional de Gurupi, Hospital de Guaraí e Hospital Tia Dedé);

- Unidades de Porte III: Unidades de alta complexidade e porta de entrada de urgência e emergência para casos classificados como graves, por isso são unidades que dispõem de leitos de Terapia Intensiva adaptados para Covid-19. (Hospital Geral de Palmas, Hospital Regional de Araguaína, Hospital Regional de Gurupi e Hospital Infantil de Palmas).