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Saúde

Em tempos de pandemia covid-19 do novo coronavírus a população tem redobrado seus cuidados em relação à higiene das mãos, dia produtos que entram na sua casa e até mesmo usam máscara para evitar o contágio pela doença. Porém, alguns se esquecem que há outras doenças ainda em circulação como as que são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti: dengue, chikungunya e Zika vírus.

A Prefeitura de Paraíso do Tocantins, por meio de sua Secretaria de Saúde, alerta que os principais focos de proliferação do mosquito ainda estão do portão para dentro, ou seja, nos domicílios. “Podemos afirmar, com propriedade, por meio de levantamento feito pela inspeção de domicílio em domicílio, que 90% dos criadouros são residenciais”, afirmou Laura Adriane Brito, agente de endemias e laboratarista.

Eliminar qualquer possível criadouro do mosquito, seja no quintal ou até mesmo dentro de casa, não leva mais que 10 minutos é o que preconiza a Campanha Estadual de Combate à Dengue. 

Outros locais que também podem servir de criadouro são: caixas d’água destampadas, calhas, garrafas, tampinhas, pneus, sacos plásticos, ralos e vasos de plantas.

Para os moradores que cuidam das suas residências e mesmo assim sente-se prejudicados pelo fato de seus arredores (residências e lotes vagos) terem possíveis criadouros do mosquito a Secretaria de Saúde dispõe de meios para que denúncias possam ser feitas. “No setor de Endemias, localizado na unidade de saúde Sespe, há uma equipe que coleta as denúncias de pessoas que se sintam lesadas e prejudicadas pelo acúmulo de lixo, água e criadouros do mosquitos em locais próximos de sua residência. É preciso nos passar o endereço correto do local a ser verificado e o denunciante terá sua identidade preservada”, informou a agente de Endemias.

Sintomas das doenças causadas por mosquito Aedes aegypti

Dengue: febre alta, dor de cabeça, dor muscular, dor ao movimentar os olhos e manchas vermelhas pelo corpo.

Chikungunya: febre alta, dores no corpo, dores intensas e inflamações nas articulações.

Zika: vermelhidão e coceira em todo o corpo, febre baixa, olhos vermelhos sem secreção, dores nas articulações.

“Sabemos que hoje o nosso foco e grande preocupação é a covid-19 mas o mosquito da dengue não deixou de circular ou existir. Então, meu pedido à população de Paraíso é que, assim como criou novos hábitos para enfrentar essa pandemia, cuide também dos seus quintais e deixe seu domicílio livre de qualquer criadouro', finalizou Kayra Arriane.