A embarcação naufragada na noite de sábado, 2, no Lago de Palmas, com cinco ocupantes, já foi resgatada pelo Corpo de Bombeiros Militar. A Ação ocorreu neste último domingo pela manhã e durou cerca de sete horas. A equipe contou com três militares.
O barco confeccionado em alumínio, é do tipo voadeira, com capacidade para cinco pessoas e segundo o 1º sargento Adenilson Lino de Souza Carvalho, a embarcação estava cerca de cinco metros de profundidade. No momento do acidente, conforme relatou o bombeiro militar, “a embarcação navegava a aproximadamente 400 metros da Ilha Canela, e a mil metros da Ilha das Cobras”.
No momento do naufrágio, chovia forte, ventava e havia muita marola no lago. As condições desfavoráveis a esse tipo de embarcação durante tempestade podem ter colaborado para a morte de uma das pessoas, um homem de 35 anos.
Um outro incidente aconteceu quando ocupantes de dois flutuantes que estavam cerca de cinco quilômetros dali também passaram apuros. Mas não houve vítimas. As embarcações foram ancoradas no barranco, próximo da Ponte da Amizade, onde as pessoas desceram.
Orientação
O período é de chuvas no Tocantins, e muitas vezes os temporais se formam rapidamente, pegando os pilotos e turistas de surpresa. Por conta disso, o Corpo de Bombeiros Militar orienta para que condutores de embarcações estejam sempre alerta e nunca deixem de observar as condições do tempo antes de iniciar as travessias no Lago de Palmas, ou outros rios da região.
“O piloto deve ainda, verificar as condições da embarcação, na parte estrutural, mecânica e os documentos junto à Marinha do Brasil. E os turistas questionarem se o condutor é habilitado”, destacou o 1º sargento Adenilson Lino de Souza Carvalho.
O militar explica também que é preciso levar em conta se a quantidade de pessoas que vai embarcar está de acordo com a capacidade do barco e se todos estão usando colete salva vidas. “O piloto, de forma alguma, pode consumir bebida alcoólica. Se ele for surpreendido com uma ventania, ou banzeiro, o conselho é que ele busque o local mais próximo para atracar”, aconselhou o sargento.
“Contudo, convém que o piloto de embarcação observe o céu, antes de rumar sua embarcação para qualquer sentido, e verificar se há formação de nuvens ou rajadas de ventos. Se perceber esses elementos, ele nem deve sair de onde está atracado. Mas se for algo como no ocorrido sábado, o piloto precisa se acalmar, manter o barco em baixa aceleração e atracar em local seguro.”, completou o sargento Adenilson.
A orientação vale também para embarcações do tipo coletivas como os Flutuantes, que são maiores e com mais estabilidade. “Se o piloto verificar que o vento sopra contra sua embarcação, que mude o sentido para o ‘a favor’, o conselho é que ele navegue a favor desse vento até encontrar um local seguro para atracar”, concluiu.