Até o próximo fim de semana Palmas deverá contar com 12 novos leitos de estabilização para tratamento de pacientes com covid-19. A promessa foi feita pela prefeita Cinthia Ribeiro (PSDB) em um vídeo divulgado nas redes sociais. “Serão 5 na UPA Sul e 7 na UPA Norte, com início das obras nessa segunda-feira e entrega para o próximo final de semana”, afirmou a prefeita.
A medida, segundo a gestora, faz parte de uma série de providências que serão adotadas pelo município nos próximos dias para ampliar o atendimento a pacientes com complicações causadas pelo novo coronavírus. Palmas é uma das cidades do estado mais afetada pela pandemia, com 28.381 casos confirmados e 267 mortes causadas pela doença.
A prefeita anunciou também que a UPA Sul será transformada em uma unidade exclusiva para atendimento de pacientes com covid-19. Isso deve ocorrer após a adaptação de um imóvel que foi adquirido em frente à Unidade de Saúde da Família (USF) José Hermes, no Lago Sul, que irá absorver os atendimentos de urgência e emergência que seriam destinados à UPA. A prefeitura não deu previsão de quando a mudança será efetivada.
Além disso, a prefeita se comprometeu a entregar até o dia 14 de março, 40 novos leitos de estabilização com respiradores nas duas UPAS. Essa ampliação, segundo a gestora, será possível assim que os atendimentos de urgência e emergência forem transferidos para a USF José Hermes. “São estruturas semelhantes às de uma UTI, com todos os equipamentos necessários para salvar uma vida em caso de uma emergência provocada por síndrome respiratória aguda”, disse a prefeita.
Para atender a demanda, o município vai redistribuir o quadro de profissionais de saúde, além de contratar mais médicos, enfermeiros e técnicos. A prefeitura também anunciou a contratação de mais 6 leitos clínicos em um hospital privado e a aquisição de insumos para dar suporte à demanda.
Ainda nesta segunda-feira, 28, Cinthia Ribeiro assinou o protocolo de intenções da formação do consórcio público para a compra das vacinas contra a covid-19 liderado pela Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), após o aval do Supremo Tribunal Federal (STF) para que os municípios possam comprar a vacina em caso de descumprimento do Plano Nacional de Vacinação pelo governo federal ou de insuficiência de doses previstas para imunizar a população. A liberação também vale para os casos em que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não conceda autorização em 72 horas para uso de imunizantes aprovados por agências reguladoras de outros países.