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Destroços do avião estavam retidos para coleta de dados da tragédia

Destroços do avião estavam retidos para coleta de dados da tragédia Foto: Divulgação/CBM-TO

Foto: Divulgação/CBM-TO Destroços do avião estavam retidos para coleta de dados da tragédia Destroços do avião estavam retidos para coleta de dados da tragédia

A Força Aérea Brasileira (FAB) divulgou nota nesta quinta-feira, 17, informando que foram liberados os destroços do avião que caiu no início deste ano no distrito de Luzimangues, em Porto Nacional, causando a morte de quatro jogadores do Palmas Futebol e Regatas, o presidente do clube e o piloto da aeronave. De acordo com a FAB, a liberação do material indica que a fase de coleta de dados foi encerrada.

Os destroços do bimotor modelo Baron de prefixo PTLYG ainda estavam retidos no Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Sipaer) para que o órgão pudesse coletar dados e apurar as causas do acidente.

O relatório final, no entanto, ainda não foi concluído. De acordo com a FAB, inicia-se agora a fase de análise dos dados e documentos coletados na investigação.

Em nota, a FAB informou ainda que o objetivo da investigação é prevenir a ocorrência de novos acidentes com características semelhantes.

A Aeronáutica informou ainda que a investigação e conclusão do relatório não têm prazo para terminar, mas que a apuração das causas do acidente deve ser concluída no menor tempo possível, a depender da complexidade dos fatos e da necessidade de se evidenciar todos os fatores que contribuíram para a tragédia.

Acidente

O avião que levaria parte da equipe do Palmas para disputar uma partida em Goiás caiu no dia 24 de janeiro deste ano, logo após decolar de uma pista que pertence à Associação Tocantinense de Aviação (ATA). O local fica a cerca de 25 km de Palmas.

A aeronave levava o presidente do Palmas, Lucas Meira, os jogadores Lucas Praxedes, Guilherme Noé, Ranule, e Marcus Molinari, além do piloto Wagner Machado. Nenhum dos ocupantes sobreviveu à tragédia.