Enquanto cidades de menor porte no Estado, como Paraíso do Tocantins, já começam a vacinar jovens de 18 anos contra o coronavírus, a capital, Palmas, cidade mais populosa do Estado, ainda segue um ritmo lento de vacinação.
A Prefeitura de Palmas atribui a morosidade à desproporcionalidade na distribuição de doses pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), que por sua vez que a logística de entrega das vacinas aos municípios é baseada em normativas do Ministério da Saúde (MS) seguindo critérios que obedecem, segundo a pasta, o número de pessoas dos grupos prioritários em cada município.
Segundo a SES, tem 59.510 pessoas em grupos prioritários. Destas, 18.281 são trabalhadores da saúde; 437 pessoas com 90 anos ou mais; 635 de 85 a 89 anos; 1.098 de 80 a 84 anos; 2.348 de 75 a 79 anos; 3.841 de 70 a 74 anos; 5.935 de 65 a 69 anos; 7.928 de 60 a 64 anos.
São ainda 1.492 pessoas com deficiências permanentes com cadastro no Benefício Assistencial à Pessoa com Deficiência (BPC); 6.005 pessoas com Deficiências Permanente; 105 pessoas em situação de rua; 1.176 população privada de liberdade; 45 das Forças Armadas; 3.882 trabalhadores de Educação do Ensino Básico e 5.603 trabalhadores de Educação do Ensino Superior.
Até o momento a capital vacinou somente o equivalente a 8.53% da população. De acordo com o portal Integra Saúde, da SES, Palmas recebeu 149.849 doses e aplicou um total de 132.963. A capital ainda está na faixa etária de aplicação de doses em pessoas acima de 41 anos.
Ainda de acordo com a SES, o Ministério da Saúde (MS) tem um Plano Nacional de Imunização (PNI) que é realizado semanalmente. Desta forma, a SES trabalha com estimativas dos grupos prioritários em cada município, distribuindo as doses proporcionalmente ao número de pessoas prioritárias e não à população.