Os professores da Faculdade de Colinas do Tocantins (FACT), cidade a cerca de 300 km da capital Palmas, iniciaram greve nesta segunda-feira, 23, por causa do atraso no pagamento dos salários do mês de julho e outros direitos trabalhistas.
A decisão de entrar em greve ocorreu após deliberação em assembleia geral referente à tentativa de negociação com o Grupo Educacional Universidade do Estado de São Paulo (Uniesp) – mantenedora da instituição – através da Direção Geral da Faculdade de Colinas do Tocantins.
Segundo os professores, a Uniesp não deu resposta em relação à quitação dos salários, férias, tributos previdenciários (INSS), fundo de garantia por tempo de serviço (FGTS) dos colaboradores ativos, como também demais verbas rescisórias dos empregados demitidos, todos em atraso, bem como, um plano urgente de reestruturação dos salários.
“Fato é, que diante da Uniesp não ter apresentado qualquer proposta formal, ou mesmo informal que fosse, para ser apresentada a categoria dos professores, não restou alternativa senão o ato de greve”, consta na notificação. O corpo docente também solicitou a intermediação do Ministério Público do Trabalho (MPTO) nas negociações.
A direção da faculdade informou que a mantenedora teria se comprometido a pagar o referente a 10 dias de trabalho do mês de julho, já próxima semana, será feito o pagamento das férias, totalizando 20 dias, mais um terço deste direito.
