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Polí­cia

Em continuidade às ações da Operação Estorno, a qual foi deflagrada pela Divisão de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC), da Polícia Civil do Tocantins, no último mês de agosto, nessa sexta-feira, 17, foram cumpridos mandados de busca e prisão na cidade de São Paulo, os quais resultaram na apreensão de equipamentos eletrônicos e também na prisão de mais um integrante do grupo criminoso.

O homem, de 30 anos, era considerado o operador financeiro do grupo e, segundo as informações da DRR, ele recebia os pagamentos em sua conta e fazia a distribuição aos demais integrantes do grupo.

A ação foi realizada pela DRCC, e contou com apoio da Polícia Civil do Estado de São Paulo, por meio da 2ª Delegacia de Capturas (DOPE), da capital paulista. As investigações realizadas pela unidade especializada da PC-TO apontaram que um dos envolvidos na associação criminosa estaria baseado na cidade de São Paulo. Sendo assim, por meio do compartilhamento de informações com a Polícia Civil daquele estado, foi possível efetuar a prisão do homem, mediante cumprimento a mandado de prisão, oriundo da Vara Criminal de Palmas,

No momento da captura, o indivíduo estava de posse de equipamentos eletrônicos, tais como notebook e aparelhos celulares, utilizados nos golpes. Após ser detido, o homem foi encaminhado a uma das unidades prisionais da capital paulista, onde permanecerá à disposição do Poder Judiciário do Tocantins.  

Operação Estorno  

A Operação Estorno teve sua primeira fase realizada no último dia 26 de agosto, em Palmas, e objetiva desarticular uma associação criminosa que é responsável por efetuar golpes pela internet. Para isso, o grupo utilizava perfis falsos, mas com fotos de pessoas reais, em redes sociais e ofertava pagamentos irregulares de boletos diversos, como contas de energia elétrica, água, e até mesmo mensalidades de faculdades.  

Como explica o delegado Claudemir Luiz Ferreira, da DRCC, os suspeitos se utilizavam de cartões clonados com a finalidade de efetuar os pagamentos. Os suspeitos criavam perfis falsos, mas com fotos reais de pessoas, nas redes sociais e passavam a oferecer os serviços de pagamentos dos boletos, mediante o pagamento de uma taxa. Ocorre que os meios utilizados para realizar os pagamentos eram cartões, que tinham chips clonados, o que causava um enorme prejuízo para as vítimas, e rendia uma grande margem e lucro para os autores”, disse a autoridade policial.