O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia, Marcelo Thomé, definiu a Instituto Amazônia + 21 como um movimento de empresários na promoção de negócios sustentáveis na Amazônia Legal. Entidade criada para atrair empresas e investimentos para a região, da qual faz parte o Tocantins. “O mundo só colocará dinheiro em empreendimentos sustentáveis”, disse ele, acrescentando que por isso é necessário criar regras apropriadas para a região amazônica que dialogue com o bioma.
Thomé destacou que o objetivo do Instituto Amazônia + 21 é construir estratégias financeiras para fomentar projetos, e que a ideia e atuar nas duas pontas: demandas e investimentos, “Existe um estoque de terras degradáveis ou subutilizadas na região amazônica que deve receber investimentos, só que desta vez observando as regras de sustentabilidade, pois para que seja considerado negócio sustentável tem que seguir as regras”, frisou.
“Esse Instituto veio para capacitar as empresas para que realizem negócios sustentáveis na Amazônia aproveitando a nossa rede de instituições (Senai, Sesi e IEL) na capacitação das pessoas, aproximando-as dos fundos de investimentos. Por isso, estamos muito animados com a iniciativa pois acreditamos que ela fará a diferença para os nossos empresários, não somente da indústria, mas também de outros segmentos”, disse o presidente da Fieto, Roberto Magno Martins Pires.
Negócios
O mapeamento de soluções, oportunidades e perspectivas relacionadas ao desenvolvimento sustentável da Amazônia foi uma das principais pautas do Fórum Mundial Amazônia+21, realizado em novembro de 2020, e que reuniu especialistas, cientistas, empresas e representantes de vários governos em debates e estudos que apontaram, entre outras oportunidades, tecnologia e inovação, bioeconomia, indústria verde e mercado de carbono como possibilidades estratégicas para o desenvolvimento socioeconômico de toda a Amazônia.