A ré Iolanda Costa Fregonesi (25 anos) foi condenada pelo Tribunal do Juri nessa segunda-feira, 14, em Palmas/TO, a 7 anos e 11 meses de detenção por homicídio doloso do médico e triatleta, Pedro Caldas, 40 anos, morto após atropelamento em 2017.
O julgamento do Tribunal do Juri começou no início da manhã e a sentença foi proferida já à noite pelo juiz Cledson José Dias Nunes, da 1º Vara criminal de Palmas.
Atropelamento
Sem habilitação, a acusada, embriagada conforme inquérito da Polícia Civil e a denúncia do Ministério Público do Estado do Tocantins (MP-TO), dirigia um Ford Fiesta quando atropelou Pedro Caldas e seu colega Moacir Naoyuk Itoum enquanto corriam na Marginal Leste. Moacir Itoum se recuperou do acidente, mas Pedro Caldas, pai de três filhos, atingindo diretamente, faleceu.
O julgamento ocorreu 1.583 dias após o atropelamento. A pandemia atrasou o Júri por mais de um ano. A Polícia Civil indiciou Iolanda pela prática dos crimes de homicídio qualificado na direção de veículo automotor, tentativa de homicídio qualificado, embriaguez ao volante e por dirigir sem habilitação.
Iolanda, que se negou chegou a ser detida após o atropelamento, foi detida no momento, mas acabou liberada após pagar fiança de R$ 3 mil.