Entre os dias 7 de abril e 5 de maio, a Polícia Militar do Tocantins realizará testes operacionais com equipamento câmera corporal (BodyCam), nas unidades de policiamento do Estado. O teste tem o intuito de subsidiar a tomada de decisão quanto à possível aquisição e implantação do sistema na instituição.
Foram cedidas no total de 10 câmeras pela empresa Motorola, com objetivo de experimentar o uso da Videovigilância Corporal no policiamento cotidiano. O teste irá acontecer nas unidades do 1º Batalhão de Polícia Militar (1º BPM), 5º BPM, 6º BPM, 8º BPM, Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA) e no Batalhão de Polícia Militar Rodoviário e Divisas (BPMRED).
O chefe da Assessoria Técnica de Informática e Telecomunicações (ATIT), tenente-coronel Moisés Mecena Barbosa Neto afirma que esta iniciativa é muito importante no aprimoramento da instituição. “O uso de Bodycams hoje é uma tendência mundial e que são exigidas pelos órgãos de controle externo, já é utilizada em São Paulo e no Rio de Janeiro, é um tipo de tecnologia que é benéfica tanto pro policial quanto para a sociedade, ajudando também na redução de alguns tipos de ocorrências, como o desacato", afirmou.
Tecnologia no Policiamento
As câmeras corporais foram inicialmente introduzidas por volta de 2005, no Reino Unido, sendo aderidas posteriormente, em 2014, pelos Estados Unidos, a proposta é ajudar no policiamento das forças de segurança, favorecendo a transparência.
No Brasil, diversos Projetos de Leis Federais sobre o assunto foram criados a partir de 2003, que regula a utilização da Video-vigilância pelas forças de segurança, porém seguem em trâmites, sem previsão de serem aprovadas.
As leis permitirão o monitoramento on-line, gravação e backup da vigilância de câmeras para captação e registro de imagens e sons no interior e exterior dos veículos e também acoplada nas fardas dos Policiais Militares, além de contar também com sistema de GPS. (PM/TO)