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Polí­tica

Foto: Divulgação

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Na próxima terça-feira, 30, completam-se 4 anos do assassinato do ex-prefeito de Miracema do Tocantins, Moisés Costa (Moisés da Sercon). Ainda sem a elucidação do caso, familiares e amigos esperam por respostas sobre o crime brutal. Nesta quarta, 24, o irmão da vítima, Fidel Costa, foi à Secretaria de Segurança Pública do Tocantins (SSP/TO), mais uma vez, onde reuniu-se com o secretário Wlademir Oliveira na busca de informações sobre o caso. No órgão, Fidel foi informado que o delegado Guido Camilo saiu da titularidade da DHPP, a qual conta a partir de agora com o delegado Guilherme Martins.

Conforme o gestor da SSP, Wlademir Oliveira, a polícia já está trabalhando no caso há um bom tempo, já apurou bastante material e está analisando estes materiais colhidos. "É um caso complexo, demanda tempo e expertise. Então nós estamos trabalhando com o pessoal da inteligência para esmiuçar todo o material colhido, e bem como, dar andamento nas investigações, independente de quem vai conduzir as investigações, esse caso específico não sofrerá qualquer mudança uma vez que o que está materializado no inquérito já se encontra nos autos, não tem mais como desfazer, não tem como perder essas provas e estamos trazendo agora um delegado de Araguaína com total expertise em homicídios, que já apresentou grandes resultados e certamente ao tomar conhecimento desses fatos poderá dar uma resposta mais célere", informou. 

Uma reunião com o novo delegado da DHPP deverá ocorrer nos próximos 15 dias com familiares de Moisés que sofrem com a perda do ente querido e com a não conclusão do caso. "Estamos caminhando para o quarto ano de investigação sem conclusão. Nossa ferida continua aberta, estamos destruídos, sabemos que a elucidação do caso não trará meu irmão de volta, mas fechará um capítulo dessa história", comentou Fidel. Outro ponto levantado na conversa foi a necessidade de investimento em tecnologia para investigação criminal no Tocantins, não há atenção para este quesito. Participaram também da conversa o delegado Afonso Lyra (Draco), Claudemir Ferreira (delegado geral), delegado Roger Knewitz (assessor do delegado geral) e delegado Wanderson Queiroz (corregedor geral da PC.)

Saiba mais sobre o caso.