Foi realizado em Brasília-DF, o “workshop” que discutiu ações e soluções, visando o desenvolvimento de financiamentos que viabilizem melhores condições para o fomento de atividades e setores de cadeias produtivas sustentáveis ou ligadas à ciência, tecnologia e inovação na região da Amazônia Legal.
A presidente da Agência de Fomento do Estado do Tocantins, Denise Rocha, participou da reunião que tratou dos temas. O encontro contou com a presença do representante do BID no Brasil, Morgan Doyle, e do executivo e consultor de negócios da mesma instituição, Rafael Cavazzoni Lima. Além deles, participaram do ‘workshop’ o presidente do BASA - Banco da Amazônia, Valdecir Tose, representantes do BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social, como também, membros do SEBRAE, do FINEP, além de gestores das Agências de Fomento que atuam na região norte do país. O ‘workshop’ foi promovido pela ABDE - Associação Brasileira de Desenvolvimento, cuja presidente é a mesma do Badesul, Jeanette Lontra.
A reunião serviu, ainda, para estreitar os laços daquelas instituições com o Tocantins, por intermédio de parcerias com a Agência de Fomento. Na visão da presidente da Agência, Denise Rocha, o ‘workshop’ foi um marco importante para o início das tratativas acerca do financiamento sustentável da Amazônia, uma vez que o Tocantins possui extensa e importante bacia hidrográfica que faz parte integrante deste bioma.
Também foi uma oportunidade ímpar para se aprofundar no tema, buscando soluções e oportunidades para todos tocantinenses. “Além de debater todos esses assuntos no ‘workshop’, também aproveitamos para reforçar as tratativas para firmar parcerias com o BASA, no sentido de buscar e aportar recursos na Agência de Fomento do Tocantins, visando promover o desenvolvimento sustentável da região, através do FNO, o Fundo Constitucional de Financiamento da Região Norte. Considero extremamente produtiva a reunião, pois abre-se novas e boas perspectivas para o Tocantins”, pontuou a gestora.
Na oportunidade também foi discutida a carência de infraestrutura, seja ela urbana, rural ou ligada à transporte e logística da região norte. A competitividade da produção está associada à disponibilidade de infraestrutura de transporte, distribuição e comercialização, de forma que essas limitações restringem o potencial de expansão dos mercados da região. Por fim, debateu-se, na mesma oportunidade, a dificuldade para que a conectividade alcance regiões mais remotas, reduzindo a possibilidade de inclusão produtiva de populações afastadas e mais vulneráveis da referida região. (Secom/TO)