Todo tudo deve ter um cuidado especial durante o verão: proteger os pets de pulgas e carrapatos, que podem afetar sua saúde e bem-estar.
O verão, com muitos dias com Sol, não é perfeito apenas para praia. As pulgas e carrapatos também se fazem presentes e são justamente em tempos mais quentes e úmidos que a sua proliferação tem um aumento significativo.
Como comparação, durante o verão o tempo para carrapatos e pulgas chegarem à fase adulta diminui de 140 dias para apenas dez, ou seja, eles podem ser pequenos no tamanho, mas são grandes no incômodo e nos problemas que podem trazer para os tutores e os pets.
Os carrapatos são parasitas que costumam botar seus ovos na pele dos pets e se alimentam do seu sangue. Durante as suas fases da vida, eles podem se alimentar alguns dias do sangue do pet e depois se esconder em outros ambientes, como nos móveis ou até mesmo em frestas da parede.
No Brasil temos diversas espécies de carrapatos, mas a espécie mais conhecida é o Rhipicephalus sanguineus, que se reproduz dentro de construções, ambientes domésticos e locais com grama alta e madeira acumulada.
Nos ambientes domésticos, os carpetes são locais perfeitos para infestações, mas os carrapatos também são facilmente encontrados nos ambientes onde os pets transitam, podendo se alojar em almofadas, cobertores e mobílias, afirmou Larissa Mitie, veterinária da Vet Quality Centro Veterinário 24h, para o Conexão Tocantins.
Os pets que têm contato com a rua estão mais suscetíveis a estes parasitas, seja pelo simples passeio e o contato com a natureza ou com outros animais.
Se a infestação iniciou em um ambiente domiciliar, é essencial que o tutor procure fazer uma dedetização do ambiente, para evitar novos transtornos aos pets.
Mas como prevenir os carrapatos no verão? A principal dica é evitar levar o seu pet para passeios em locais com maior probabilidade de encontrar esses parasitas, como parques, mas se não puder evitar isso, garanta que o seu pet esteja bem protegido.
Se o cão faz uso de transporte terceirizado para pet shops, procure sempre ter certeza se ocorre tratamentos preventivos no veículo, pois este também pode ser uma fonte de carrapatos para seu pet
Outra forma de ajudar o seu pet a evitar passar por esse problema é criar o hábito de sempre checar o pelo após um passeio, uma vez que o parasita pode ter se agarrado ao pet no caminho.
Preste bastante atenção à cabeça, orelhas, parte interna das orelhas, pernas, e a região entre os dedos, pois é comum que eles estejam alojados nessas regiões.
Para evitar a infestação, muitos tutores buscam por algumas formas de proteção durante passeios com pet, como utilizar as roupinhas. Para uso de comprimidos, sprays e as coleiras antiparasitas, o ideal é procurar antes um médico-veterinário.
Mesmo após todos esses cuidados o tutor notar que o pet está com carrapatos, a recomendação é procurar auxílio veterinário. O médico é quem poderá fazer uma busca detalhada no pet e começar o tratamento mais eficaz de acordo com o quadro.
Além disso, como o parasita pode trazer outras doenças, fazer um check-up é essencial para que o cão receba o tratamento necessário.
É importante ressaltar que não é indicado medicar o animal de estimação sem a devida orientação médica. Esse tipo de atitude pode colocar em risco o bem-estar do pet e até mesmo piorar seu quadro.