A Mosaic Fertilizantes, uma das maiores empresas em produção e comercialização de fosfato e potássio combinados, vai investir R$ 400 milhões na construção de uma nova unidade de mistura, armazenagem e distribuição em Palmeirante/TO. Assim, ampliará a sua presença nos estados que compõem a região conhecida com MATOPIBA (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), importante fronteira agrícola, podendo estender seu atendimento até a região do Vale do Araguaia (MT) e norte de Goiás. O local entrará em operação em 2025, empregando cerca de 200 pessoas.
No primeiro ano, a unidade irá produzir 500 mil toneladas, chegando à capacidade produtiva anual de um milhão de toneladas em 2028. “Estamos falando de uma região que está em franco crescimento. Palmeirante tem uma infraestrutura logística diferenciada e, com a nova unidade, poderemos ampliar o atendimento até o a região do Vale do Araguaia (MT) e norte de Goiás, além do Matopiba. Estamos felizes em anunciar tamanho investimento da companhia no País, contribuir para o desenvolvimento do agronegócio nacional e ajudar o mundo a produzir os alimentos de que precisa”, afirma Eduardo Monteiro, vice-presidente Comercial da Mosaic Fertilizantes. “A nova unidade facilitará também o descarregamento de caminhões e vagões ferroviários, o armazenamento de matérias-primas e mistura de embarque de produtos até os clientes finais”.
O empreendimento ficará instalado dentro do Terminal Integrador de Palmeirante (TIPA), administrado pela VLI Multimodal S.A, em parceria com a Companhia Operadora Portuária do Itaqui (COPI), que conta com conexão ferroviária direta até o porto de Itaqui (MA), por onde chegarão matérias-primas importadas para a produção de fertilizantes. A Mosaic Fertilizantes também atuará no atendimento da demanda por matérias-primas de seus clientes industriais em Tocantins e Mato Grosso, aproveitando sua escala e maior competitividade do novo corredor logístico.
Todas as etapas necessárias para iniciar a construção física no primeiro semestre de 2023 já estão bem encaminhadas. A nova unidade irá contar com armazém para até de 100 mil toneladas de fertilizantes e sistemas de misturas e ensaques, com capacidade de embarcar produto misturado a granel e ensacado em embalagens de 50 quilos ou big bags de 1 tonelada; boxes para segregação das diferentes matérias-primas, oferecendo flexibilidade e maior taxa de utilização; sistema de correias transportadoras que ligam a unidade ao sistema ferroviário do TIPA; sistema de descarregamento rodoviário com capacidade de 300 toneladas/hora. Além disso, terá uma infraestrutura com estacionamento para caminhões, com duas balanças rodoviárias de 30 metros.
O empreendimento foi todo concebido utilizando os conceitos de lean manufaturing, que buscam a otimização dos processos e redução dos tempos não produtivos, definindo o melhor fluxo interno de movimentação de materiais e sacarias, em termos de inovação contará com sistemas automatizados de carregamento em caminhões e tecnologia de ponta no controle de qualidade das matérias-primas garantindo a qualidade total na entrega dos fertilizantes.
“A escolha da localidade está conectada com a estratégia de ESG da Mosaic Fertilizantes, uma vez que reduzirá os impactos ambientais das operações de transportes de produtos e matérias-primas. Graças à ferrovia, vamos otimizar a circulação de 27 mil caminhões por ano para entrega de matéria-prima, além da conexão via correia transportadora, que evita o vira interno”, revela Elias Lima, vice-presidente de Operações. “Outro grande diferencial é que toda a área administrativa será abastecida com energia elétrica proveniente de painéis solares.”
Assim como em outras localidades em que atua, em Palmeirante a empresa também planeja implementar programas e desenvolver parcerias positivas para a cidade por meio do Instituto Mosaic. “Como líder global, acreditamos que temos a oportunidade e a responsabilidade de contribuir com a prosperidade das comunidades das quais fazemos parte. Estabelecemos relacionamento direto com as comunidades onde atuamos; e em Palmeirante não será diferente”, ressalta Monteiro.