O Governo do Tocantins, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), Agência de Tocantinense de Saneamento (ATS) e Fundação do Meio Ambiente de Palmas, realizou uma visita técnica à Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) da BRK Ambiental, no setor Bertaville, para acompanhar como está funcionando todo o processo de tratamento de efluentes na estação. O objetivo foi verificar se estão sendo cumpridos os padrões de qualidade físico, químico e biológico do líquido lançado no Lago de Palmas.
O secretário Marcelo Lelis destacou que a visita foi uma determinação do governador Wanderlei Barbosa, e que ficou agendada uma ação de fiscalização no Lago de Palmas, na próxima segunda-feira, 3. “A ideia é verificar se o esgoto tratado está sendo jogado no Lago de Palmas dentro dos padrões de qualidade aceitáveis pela legislação, além de analisar a eficiência do sistema”, reafirmou.
Durante a inspeção técnica, o presidente do Naturatins, Renato Jayme, reiterou que “foi observada a metodologia e toda a operação de tratamento do esgoto e lançamento. O próximo passo será percorrer, por vias aquáticas, o Lago até o ponto de esgotamento para visualizarmos o procedimento e o cenário atual”.
Para o presidente da BRK Ambiental no Tocantins e Pará, José Mario, a visita é uma reunião de vistoria normal com os órgãos competentes e “o que a gente está tentando fazer é aproximar e levar a população de Palmas o conforto de que o esgoto que está sendo coletado é submetido a um tratamento para ser lançado adequadamente no corpo receptor".
Acompanharam também a ação integrada, o presidente da Agência Tocantinense de Saneamento (ATS), Antônio Davi Goveia Junior e o presidente da Fundação do Meio Ambiente de Palmas, Carlos Braga, além da equipe técnica do Naturatins com o gerente de Monitoramento, Renato Pires e o gerente de Comissão e Julgamento de Auto de Infração, Saulo Guedes.
Na ETE foram percorridas as áreas de pré-tratamento, lagoa anaeróbica, lagoa de aeração e no flotador, acompanhando todo o fluxo de tratamento até a saída do afluente tratado, para que fosse constatado se tudo estava sendo atendido conforme as normas.