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Foto: Pixabay

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As exportações totais de carne bovina (in natura + carne processada), fecharam o primeiro semestre com queda acentuada de 21% nas receitas em relação ao mesmo período de 2022. Embora o volume embarcado tenha apresentado uma ligeira queda de 1% no mesmo período comparativo, o resultado das receitas foi fortemente influenciado pelos preços médios, que passaram de US$ 5.740 por tonelada no primeiro semestre de 2022 para US$ 4.585 no primeiro semestre do ano corrente (-20%). As informações são da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), que compilou os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

No primeiro semestre de 2023, as exportações totais atingiram a 1.076.780 toneladas do produto, frente a 1.085.595 toneladas nos primeiros seis meses de 2022. A receita, nos primeiros seis meses do ano passado, atingiu a US$ 6,230 bilhões. Neste ano, de janeiro a junho, foi a US$ 4,937 bilhões. Estes resultados foram consolidados a partir da movimentação de 236.360 toneladas em junho de 2023, que proporcionaram a receita de US$ 1,090 bilhão. Houve aumento de 34% no volume e queda de 4,73% na receita em relação a junho de 2022, com 176.233 toneladas e US$ 1,144 bilhão.

A China continua a ser o maior cliente do Brasil, importando 136.902 toneladas da carne bovina brasileira no mês de junho de 2023, frente a 103.147 toneladas em junho do ano anterior. No acumulado do primeiro semestre deste ano, a China proporcionou uma receita de US$ 2,612 bilhões (52,9% do total do país) para uma movimentação de 518.350 toneladas (48,1% do total do país). Esse resultado representou uma queda de 4,6% no volume e de 29% em receitas em comparação ao primeiro semestre de 2022, quando o País asiático movimentou 543.191 toneladas e receita de US$ 3,676 bilhões. Os Estados Unidos foram o segundo maior comprador da carne bovina brasileira, aumentando suas importações em 19,7%, de 97.657 toneladas no primeiro semestre de 2022 para 116.851 toneladas no mesmo período de 2023. Neste caso, a receita caiu 12,7%, passando de US$ 556,1 milhões em 2022 para US$ 485,2 milhões em 2023. O Chile ficou na terceira posição, aumentando sua movimentação em 25,1% de 36.597 toneladas em 2022 para 44.542 toneladas em 2023, com receita de US$ 183,1 milhões em 2022 e de US$ 217,7 milhões em 2023 (+ 18,9%). Hong Kong ficou na quarta posição entre os importadores, com a elevação de 48.256 toneladas em 2022 para 55.006 toneladas em 2023 (+14%) e receita de US$ 170,9 milhões tanto em 2022 como em 2023. O Egito ficou na quinta posição, com redução nas suas compras de 71.648 toneladas em 2022 para 42.567 toneladas em 2023 (-40,6%). A receita, por sua vez, caiu 45,3%, de US$ 275,1 milhões em 2022 para US$ 150,4 milhões em 2023. No total, 74 países aumentaram suas importações, enquanto outros 82 diminuíram. (Abrafrigo)