Policiais civis da Divisão Antirroubos de Araguaína deram continuidade à Operação Siena, na manhã desta terça-feira, 17,oportunidade em que cumpriram mandados de prisão preventiva em desfavor de duas mulheres, de 49 e 19 anos de idade, mãe e filha, suspeitas de serem mandantes do assassinato de Anazilda Santos Almeida, ocorrido no dia 5 de outubro deste ano. Em razão de espancamento, a vítima ficou em coma por 7 dias e não resistiu, vindo a falecer no dia 12 deste mês.
"Os elementos apontam que, além de terem planejado o crime, ambas foram responsáveis por levarem e buscarem o autor do homicídio no local dos fatos", informa o delegado responsável pelo Inquérito Policial, Felipe Crivelaro.
Para o delegado, a motivação do crime ainda é incerta, uma vez que Anazilda também teve pertences subtraídos na ocasião, mas a prisão do executor e das partícipes já é uma resposta. "As duas primeiras fases da investigação, com as três prisões cumpridas, estão finalizadas. Agora, como terceiro e último ato, esperamos concluir o Inquérito e esclarecer a real motivação do crime, que ainda é um pouco nebulosa", destaca.
Anazilda morreu após ser espancada com golpes de capacete. O crime chocou levando em conta tamanha à crueldade do agressor, já que a mulher apresentou várias fraturas cranianas, chegando a perder massa encefálica. A vítima ficou em coma por uma semana e teve morte cerebral.
As prisões foram cumpridas no setor Lago Azul 3, residência das mulheres, local em que também foi cumprido mandado de busca e apreensão.
As presas serão encaminhadas para a unidade prisional feminina, onde aguardarão a conclusão do processo. (SSP/TO)