Não é difícil de imaginar que a saúde é o setor mais delicado para a maioria dos gestores, representando uma fatia importante do orçamento de estados e municípios. Diante de realidades onde às vezes até faltam recursos em muitas localidades, a economia de cada centavo pode fazer a diferença até para se pensar em investir em novos e mais modernos tratamentos, resultando na melhoria do serviço prestado. E o potencial de economia é justamente uma das maiores vantagens de se ter uma Central de Material e Esterilização (CME) bem estruturada.
A CME é conhecida como o coração dos hospitais, já que é responsável pelo recebimento, limpeza, preparo, esterilização, controle e distribuição dos inúmeros materiais usados na rotina de qualquer unidade de saúde desse tipo. Função que requer os mais elevados padrões, a fim de se evitar os riscos de infecções, que aumentam o tempo de internação dos pacientes.
Cada material reprocessado na CME reflete uma administração mais eficiente dos recursos da unidade hospitalar. Além dos benefícios financeiros, o processo também contribui para a sustentabilidade ambiental ao reduzir o descarte de materiais hospitalares no meio ambiente. A menor probabilidade de falta de materiais reprocessáveis durante procedimentos médicos é outra vantagem em comparação com a necessidade constante de aquisições para cada uso.
No maior hospital público do estado do Tocantins, o Hospital Geral de Palmas (HGP), mesmo antes do encerramento do ano, na CME gerida pela Bioplus, mais de 3 milhões de materiais médicos hospitalares já haviam sido recebidos, inspecionados, esterilizados e reembalados para uso.
Para o diretor de operações da Bioplus, Sérgio Pacheco, o trabalho realizado na central merece ser comemorado. “Nós conseguimos ampliar a capacidade de processamento da CME através do investimento em equipamentos modernos e na capacitação dos colaboradores. Dessa forma, garantimos o melhor atendimento para cada paciente do hospital”, afirma o gestor. Neste ano, com os resultados da CME e de outras práticas adotadas pelo HGP, foi registrada uma redução de 40% na taxa de infecção hospitalar, o que representa menos tempo de internação e mais economia. (Precisa/AI)