A diretora Socioambiental do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Tereza Campello, reuniu-se na última segunda-feira, 5, com os secretários de Meio Ambiente da Amazônia Legal, em Brasília/DF, para tratar da retomada do Fundo Amazônia e da oportunidade para os estados. O Fundo atingiu no ano passado R$ 1,3 bilhão em aprovações para projetos e chamadas públicas, enquanto as doações recebidas e contratadas somaram R$ 726 milhões, um recorde em 15 anos.
De acordo com a diretora, a agenda do BNDES com os governos estaduais é estratégica para o avanço do trabalho do Fundo, que passou quatro anos sem aprovar novas iniciativas ou receber doações. “Juntos, temos a oportunidade de aperfeiçoar nossa relação. Estamos promovendo uma mudança de patamar, fazendo mais”, disse Campello, destacando, como nova estratégia, além da atuação em parceria, a retomada de projetos interrompidos e o lançamento de editais vinculados a políticas públicas.
Na reunião, o BNDES apresentou aos secretários o novo padrão de apoio que o Fundo adotou para a Amazônia Legal, com novas iniciativas que buscam viabilizar as ações dos estados.
Corpo de Bombeiros Militares
Cada estado da Amazônia Legal poderá pleitear até R$ 45 milhões para prevenção e combate a incêndios florestais e queimadas não autorizadas.
Fiscalização e Combate a Crimes Ambientais
Cada Estado poderá pleitear até R$ 30 milhões para o fortalecimento e expansão da fiscalização e combate a crimes ambientais.
Tereza Campello também destacou no Fórum de Secretários de Meio Ambiente da Amazônia Legal dois editais lançados em 2023, que estão em fase de seleção de projetos. O Arco da Restauração destina R$ 450 milhões a projetos de restauração ecológica de grandes áreas desmatadas ou degradadas, enquanto o Amazônia na Escola prevê até R$ 336 milhões para agricultura de base sustentável e a alimentação escolar saudável.