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Educação

Foto: Divulgação

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A partir desta quarta-feira, 3, servidores federais que atuam na área da educação realizam greve nacional por tempo indeterminado que, segundo o Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), conta com a adesão de mais de 230 unidades de ensino em pelo menos 18 unidades federativas, incluindo o Tocantins. 

A greve abrange professores e funcionários técnico-administrativos dos Institutos federais de mais de 600 campi; Colégio Pedro II; Instituto Nacional de Educação de Surdos; Instituto Benjamin Constant; bem como colégios e escolas federais vinculadas ao Ministério da Defesa.

Além de uma recomposição salarial que varia de 22,71% a 34,32%, dependendo da categoria, os servidores pedem também reestruturação das carreiras da área técnico-administrativa e de docentes; a revogação de “todas as normas que prejudicam a educação federal aprovadas nos governos Temer e Bolsonaro”; bem como a recomposição do orçamento e o reajuste imediato dos auxílios e bolsas dos estudantes.

No Tocantins foram cinco confirmações de adesão até o dia 1°: IFTO – Reitoria, IFTO – Palmas, IFTO – Colinas, IFTO – Porto Nacional e IFTO – Araguaína.

IFTO

O Conexão Tocantins pediu posicionamento oficial e atualizado do IFTO que, por meio de sua reitoria, posicionou-se pela legitimidade do movimento e que acompanhará todo o processo. Segundo o IFTO, compete a cada servidor a adesão. "Nesse sentido, informa que as atividades institucionais terão sua continuidade no dia 3 de abril de 2024 e que a equipe gestora acompanhará todo o processo grevista, sua evolução e a adesão dos servidores ao movimento, para garantir o direito do servidor e a continuidade da prestação de serviços à comunidade", esclareceu em nota. 

Em reunião com representantes do sindicato já nesta quarta-feira, a instituição reforçou o entendimento de legitimidade e que a avaliação dos impactos do movimento de greve será contínua. "Em conjunto, manifestaram a necessidade de manutenção dos serviços essenciais da instituição no decorrer do processo. A indicação desses serviços será realizada mediante informativo da equipe gestora ao sindicato", comunicou o IFTO. 

Adesões à greve, de acordo com a Instituição: o Sinasefe conta com duas seções no estado do Tocantins, que representam os servidores do IFTO. A Seção Palmas decidiu, por meio de assembleia, pela adesão à greve, já a Seção Sindical Araguatins comunicou, após deliberação em assembleia, a não adesão ao movimento grevista. "Assim, a greve foi deflagrada pela Seção Sindical Campus Palmas, mas a adesão dos servidores é individual em cada uma das 11 unidades do IFTO e Reitoria", atualizou o IFTO. 

"Os gestores estão empenhados em manter o diálogo com a entidade sindical e com toda a comunidade do IFTO para que esse processo ocorra de maneira transparente e democrática", garante a Instituição.