A Feira de Tecnologia Agropecuária (Agrotins 2024) apresentará para produtores e visitantes a empresa especializada em uma tecnologia inovadora de polinização assistida e inteligente nas lavouras, a Agrobee. No Tocantins, a tecnologia será utilizada nas lavouras de soja. A feira, com o tema Bioeconomia, ocorrerá de 14 a 18 de maio, no Parque Agrotecnológico Engenheiro Agrônomo Mauro Medanha, em Palmas.
A tecnologia é uma forma estruturada de aumentar o contingente de abelhas em uma lavoura, proporcionando as condições de que elas necessitam para polinizar a plantação naturalmente de forma segura e com alta performance, ou seja, aumentando da produtividade nas culturas.
De acordo a médica-veterinária da Seagro, Érika Jardim, o serviço de polinização dirigida deveria ser uma política pública dentro do Plano Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC), direcionando recursos orçamentários para a aplicação desta importante ferramenta que responde aos dois maiores desafios atuais. “Possibilitando a garantia de segurança alimentar e as mudanças climáticas, já que quem trabalha com abelhas está preservando o meio ambiente e melhorando a produtividade das lavouras. Além disso, a polinização dirigida cumpre outro papel importante para oportunizar aos apicultores mais um campo de atividade com aluguel de suas colmeias”, frisa.
A médica-veterinária afirma ainda que a Seagro já apresentou, ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), uma proposta de inclusão da polinização dirigida como mais um programa do Plano de Agricultura de Baixo Carbono, ABC+, garantindo recursos no Plano Safra. “Nesta edição da Agrotins, lançaremos o Poliniza Tocantins, uma política pública de incentivo à utilização desta ferramenta”, complementa a médica-veterinária.
AgroBee
De acordo com o CEO (diretor-executivo) da Agrobee, Guilherme Sousa, a tecnologia traz a inovação no serviço de polinização assistida, que potencializa a polinização das abelhas por meio de inserção de colmeias em quantidade ideal para cada área trabalhada. “O serviço criterioso envolve a espécie mais eficaz para gerar benefícios para a cultura, visando assim, uma garantia de qualidade do serviço e mensuração da melhora da qualidade e do aumento da produtividade, quando comparada às áreas que não recebem o tratamento da polinização”, detalha.
O diretor explica ainda que o aumento na produtividade, uma média de 12% na cultura da soja, utiliza as abelhas como bioinsumo, trazendo o benefício da pegada da sustentabilidade. “A produção de mel é bem variável, pois o serviço de polinização assistida trata o mel como subproduto, principalmente porque os apicultores recebem um aluguel para realizar o serviço. Na Agrotins 2024, estaremos com um estande, onde todos poderão tirar as dúvidas”, complementa. (Secom/TO)