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Saúde

Foto: Luciano Ribeiro

Foto: Luciano Ribeiro

A paciente Creusivânia Pereira dos Reis Miranda, de 55 anos, diagnosticada no início de abril com um câncer em uma das mamas, vem enfrentando dificuldades para iniciar o tratamento de quimioterapia no Hospital Geral de Palmas (HGP), por falta de medicamentos. 

Ela relatou que após o diagnóstico dado via exames e consultas feita no Hospital do Amor, em Palmas, foi regulada para o serviço de Saúde do Estado, porém, por duas vezes, ela já esteve no setor de Oncologia do HGP para iniciar o tratamento e foi mandada de volta para casa, por falta de medicamentos. A paciente ressalta que cada segundo nesse tipo de tratamento é importante para aumentar as chances de cura da doença e evitar maiores consequências. 

Para Creusivânia, as dificuldades em iniciar o tratamento por falta de medicamentos tem se tornado um pesadelo na luta contra a doença, pois a cada volta para casa sem o início dos procedimentos, aumenta a preocupação com o que pode acontecer. “Estou confiante, crendo que Deus vai me ajudar a superar tudo isso, que vou vencer essa luta, mas a gente sabe da importância de um tratamento urgente e eficaz, que eleva as chances de cura”, analisou. 

Ela aproveita para fazer um apelo a gestão estadual. “O câncer é uma doença agressiva, que meche muito com o emocional da gente, além do físico, então eu gostaria de pedir um olhar mais atento por parte das autoridades em relação ao tratamento da doença, pois aqui no HGP tem tudo, profissionais competentes e equipamentos de última geração, mas prolongar o início de um tratamento contra o câncer por falta de medicamentos é, a meu ver, desrespeitoso com quem tanto precisa, com o cidadão que paga seus impostos e na hora que ele mais precisa do Estado ele se mostra ausente, inerte em cumprir seu papel, isso me causa muito tristeza, espero que isso se resolva o quanto antes e Deus me conceda a oportunidade de realizar o meu tratamento’, desabafou a paciente.

Saúde 

Por meio de nota enviada nesta tarde de quinta-feira, 23, ao Conexão Tocantins, a Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) informou que as medicações utilizadas pela referida paciente já estão com estoque regulares e as equipes da unidade hospitalar a contatarão para realizar o tratamento que seu quadro clínico precisa.

A SES-TO destacou ainda que devido alguns entraves burocráticos nos processos de compras e ou a demora da entrega, por parte dos fornecedores, ocorrem faltas pontuais, mas que a Pasta trabalha para manter os atendimentos de forma ininterrupta.