Um homem de 36 anos, suspeito de agredir fisicamente a própria companheira, na cidade de Araguaína, foi preso pela Polícia Civil do Tocantins, por meio de rápida atuação da equipe da 3ª Delegacia de Atendimento à Mulher daquela cidade, no início da tarde desta quarta-feira, 12.
Comandada pela delegada Ana Maria Varjal, a ação foi deflagrada logo depois que as equipes da 3ª DEAM receberam uma denúncia anônima, informando que uma mulher teria sido agredida fisicamente durante toda a madrugada pelo seu companheiro, na residência do casal, localizada no Setor Tiúba.
Pedido de ajuda por mensagem
Conforme explica a delegada Ana Maria Varjal, a filha da vítima, entrou em contato com a Polícia Civil depois de receber mensagens da mãe que pedia ajuda pois estava sendo agredida pelo companheiro há várias horas. “Diante da grave situação e do risco de morte que a vítima corria, as equipes da 3ª DEAM foram mobilizadas rapidamente e em pouco tempo chegaram até o endereço onde fica situado o imóvel e efetuaram a prisão do indivíduo pelo crime de lesão corporal qualificada, no contexto de violência doméstica contra sua companheira”, disse a autoridade policial.
Capturado, o homem foi conduzido até a 5ª Central de Atendimento da Polícia Civil, em Araguaína, e após a lavratura do flagrante, recolhido à Unidade Penal local, onde permanecerá à disposição do Poder Judiciário.
Ao comentar o caso, a delegada Ana Varjal ressaltou a importância de mais uma prisão por violência doméstica, reforçando que a vítima ficou por várias horas sendo agredida pelo autor até que, finalmente, o homem foi preso mediante pronta atuação da Polícia Civil.
“Trata-se de outro caso gravíssimo em que a vítima teve sua própria vida ameaçada e foi agredida severamente por várias horas. Contudo, após o recebimento da denúncia, a Polícia Civil do Tocantins, por meio da 3ª DEAM, conseguiu prender o autor, ainda em flagrante, fazendo cessar as agressões. Desse modo, a PC-TO reitera seu comprometimento no combate a toda forma de violência contra a mulher e conclama a toda a sociedade para que denuncie todo tipo de agressão contra as mulheres das quais tiverem conhecimento ou presenciarem para que as providências sejam tomadas”, frisou. (SSP/TO)