O presidente da Fieto, Roberto Pires, participou nesta segunda-feira, 08/07, do almoço receptivo de integrantes do Ministério de Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) na sede da Federação das Indústrias do Estado do Tocantins em Palmas. A equipe, juntamente com pesquisador da Embrapa Cerrados, veio de Brasília para a “Oficina de Planejamento do Polo de Agricultura Irrigada” da Região Sudoeste do Tocantins que acontece amanhã, 09/07, em Lagoa da Confusão/TO. O vice-governador do estado, Laurez Moreira, participou do receptivo.
A oficina e sua realização no estado contam com o apoio da Associação dos Produtores Rurais do Sudoeste do Tocantins – Aproest, presidida pelo conselheiro da Fieto e presidente do Conselho Temático da Agroindústria da instituição, Wagno Milhomem. A iniciativa propõe, por meio da integração dos setores privado e público, gerar a promoção da agricultura irrigada e o desenvolvimento regional, ouvindo as partes para compor a carteira de projetos.
O presidente Roberto Pires destaca que a Fieto faz parte de Comitês e Conselhos em diversos segmentos e participar dessas agendas que trazem desenvolvimento [se referindo a Oficina], de forma propositiva e apontando caminhos, é fundamental para construir um Tocantins melhor para todos.
“É bom para o Tocantins e bom para a geração de empregos, pois temos um Estado que concentra cerca de 45% dos empregos formais na máquina pública. Precisamos migrar esses empregos para a iniciativa privada”, pontuou. Pires reforçou a capacidade da indústria para gerar mais postos de trabalho, em especial, por meio da agroindústria. “A indústria emprega bem, valoriza bastante o agronegócio que tem uma capacidade de gerar empregos muito grande, então vejo que o Estado tem tudo para desenvolver a agroindústria aqui”, finalizou o presidente.
A diretora do Departamento de Irrigação do MIDR, Larissa Oliveira Rêgo, ressaltou o papel do Ministério de conduzir a política nacional de irrigação, visto que a criação do Polo de Agricultura Irrigada em Lagoa da Confusão será o 13º do Brasil. O país irriga somente 8% do seu potencial. São oito milhões de hectares com potencial para 55 milhões de hectares de área irrigada.
“Hoje a população mundial tem sete bilhões de pessoas e, até 2050, serão mais dois bilhões de pessoas e de onde virá o alimento? O mundo quer comida do Brasil, então precisamos ter estratégias para trabalhar e alavancar a produção agrícola. Esse polo vem com esse papel: integrar todas as três instâncias, federal, estadual e iniciativa privada”, declarou.
Laurez Moreira, vice-governador do Tocantins, ao se referir sobre o avanço dos negócios no estado, destacou a importância de projetos que visam o desenvolvimento da agroindústria. “Os projetos que nós temos implantado aqui têm transformado o cenário. Na década de 1980 a produção de arroz, por exemplo, era praticamente para subsistência, e hoje essa cadeia produtiva [e outras também] tem gerado desenvolvimento, criando oportunidade e sem dúvida, projetos de irrigação contribuirão muito para o nosso Tocantins”, discursou.
O evento contou com a presença de representantes de diversas instituições como Embrapa Cerrados, secretários do Governo do Estado, UFT, Federação da Agricultura do Estado do Tocantins, Sebrae, Aproest, Academia Tocantinense do Agronegócio, além de deputados estaduais. (Fieto)